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Em Manaus, crescimento da cidade atrapalha funcionamento de aeroporto

quinta-feira, 25 de julho de 2013
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 Pressão urbana ameaça aeroporto internacional de Manaus

Construções de loteamentos e condomínios de luxo na zona Oeste de Manaus estão na rota dos aviões 
 
A urbanização da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tarumã, na Zona Oeste, ameaça as atividades no aeroporto internacional de Manaus-Eduardo Gomes. Em alguns anos, a expansão urbana que segue em ritmo constante no Tarumã, com a construção de condomínios de alto luxo, pode repetir o que ocorre atualmente com o aeródromo de Manaus (Aeroclube).
 
Há poucas décadas, o aeródromo ficava em uma uma área isolada, longe de moradias. Com o passar dos anos, a local foi alvo de uma explosão imobiliária e hoje, moradores do entorno exigem a transferência do aeródromo para a zona rural, principalmente, por conta dos casos de queda de aeronaves sobre as moradias. O último acidente ocorreu em janeiro deste ano.
 
Há risco iminente de acontecer o mesmo com o aeroporto internacional de Manaus-Eduardo Gomes. O aeroporto tem uma “área de segurança operacional” de 20 quilômetros a partir da cabeceira da pista de pousos e decolagens. Porém, vários condomínios foram construídos na margem da avenida do Turismo, próximo a cerca que indica o limite do aeroporto, e outros serão construídos, no terreno. Há terraplanagem hoje num terreno que fica exatamente na rota de pouso e vai dar lugar a casas.
 
O superintendente do aeroporto, Aldeci Lima, afirma que a “pressão urbana” trará prejuízos graves. O principal risco é a restrição a pousos e decolagens. A mudança acarretaria queda no número de empregos, além de impactos no comercio e indústrias.
 
“Se começa a restringir a operação o prejuízo vai ser da sociedade porque o aeroporto uma potencial gerador de emprego. Se deixa de receber aeronaves, a sociedade perde”, disse.
 
Ele deixou claro que não há qualquer tipo de restrição no aeroporto, mas a explosão imobiliária na área é preocupante. Conforme Lima, a legislação federal prevê implantações de empreendimentos de até no máximo 15 metros, dependendo da aproximação de aeroportos.
 
Apesar dos condomínios no Tarumã serem apenas de residências, o principal problema que surgirá em alguns anos é o ruído.
 
“Os moradores vão sofrer com ruído e vão começar a achar que a localização do aeroporto é que está errada, sendo que ele chegou primeiro. Do jeito que está vai acontecer o mesmo que em Congonhas (SP)”, avaliou o superintendente.
 
“Monitoramos tudo e mantemos um relacionamento estreito com o Implurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) e com o 7º Comando Aéreo Regional (7º Comar). O Comar é a autoridade que deve ser consultada para ver se os empreendimentos ferem a área de segurança operacional do aeroporto. Eles nos ajudam muito. Há agora o caso da instalação de um posto dentro da zona de perigo. Ainda não temos a definição do distanciamento do posto que está sendo construído no novo condomínio. No visual parece estar ferindo a área de segurança, mas requer estudos. Já notificamos o Implurb em relação a está questão. A área de segurança aeroportuária parte de eixo da pista num ciclo de 20 quilômetros. Hoje a pressão urbana é constante aqui. Mesmo não havendo lixão, sempre tem feiras livres, as pessoas jogam lixo em bairros próximos, tudo isso atrai aves que representam um perigo para o voo. Por isso temos o Núcleo de Fauna com biólogos e outros profissionais capacitados”.

Fonte: http://acritica.uol.com.br/

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