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Convivência

Cão comunitário

Em Mogi das Cruzes, cachorro é adotado por moradores de condomínio

sexta-feira, 10 de maio de 2013
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 Moradores de condomínio adotam o primeiro 'cão comunitário' de Mogi

Jarbas Caramelo ganhou casa, microchip e tem vários donos.Lei estadual garante este direito a cães de rua que têm ligações afetivas.
 
Muitas famílias fazem questão de ter um animal de estimação em casa, mas, às vezes, mesmo sem querer, alguns bichos acabam fazendo parte do nosso dia a dia. São aqueles animais que, mesmo morando nas ruas, estão sempre no mesmo lugar e as pessoas se acostumam com eles, se afeiçoam e começam a cuidar.
 
O que muita gente não sabe é que existe uma lei que permite uma "adoção comunitária", uma forma de proteger e cuidar dos animais que vivem nas ruas. O primeiro cão comunitário de Mogi das Cruzes foi adotado por moradores de um condomínio.
 
Dócil e brincalhão, como a maioria dos cachorros, Jarbas Caramelo adora um carinho. “Quando saíamos, encontrávamos com ele e sempre muito carinhoso. Sempre brincando,  fazendo festa e a gente via que não oferecia nenhum perigo. Sabemos também que ele está aqui desde a construção do condomínio, sendo tratado inclusive na época pelos pedreiros. É o morador mais antigo daqui, ele tem o direito de estar aqui”, conta o morador Osmar Molina Teles, advogado.
 
“Até por conta da pelagem dele, adotamos o nome caramelo. Aí ficou Jarbas Caramelo, porque ele já tinha o nome antes disso. Os porteiros, os prestadores de serviço, todos conhecem a história dele”, conta Sandra Aparecida Monteiro, que também mora no prédio e é advogada.
 
Osmar e Sandra queriam mais e resolveram entrar com um pedido oficial de adoção comunitária. Pouca gente sabe que existe uma lei estadual criada em 2008 que formaliza este tipo de adoção e protege os cachorros que  vivem nas ruas. Foi aí que Jarbas Caramelo ganhou registro e além disso entrou para a história da cidade como o primeiro cão comunitário de Mogi das Cruzes. “É simples. Vai fazer uma solicitação junto à Prefeitura pedindo que o cão seja transformado num cão comunitário. Demorou apenas 20 dias”, explica Alexandre.
 
Hoje ele tem uma casa e tem um microchip. “Temos obrigações. Temos o ônus de alimentá-lo, que pra nós não é um ônus, é um prazer. Hoje ele está castrado, vacinado, ou seja, não oferece qualquer tipo de perigo para as pessoas”, conta Sandra.
 
Caramelo não perdeu a liberdade, nenhuma coleira foi colocada no cão. Sua presença traz  alegria aos adultos e, especialmente, às crianças. “Quando eu chego ele vai na porta aí ele me segue até o portão”, conta o menino Ronaldo Lima Barroso, de 7 anos.
 

Formalização

 
O veterinário Eduardo Kenji Odani Sigahi, do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes, explica que para formalizar o animal épreciso procurar o órgão, que vai avaliar se o cão é dócil, se não vai agredir ninguém. "Um veterinário da Prefeitura precisa avaliar o local, se é adequado para ter cão comunitário. Ele precisa fricar longe de vias com alto fluxo de veículos e de pessoas." Então é feito um registro e o microchip serve para identificar quem é responsável pelo animal.
 
 

Mascote dos taxistas

 
Basta andar um pouco pela cidade para encontrar cachorros soltos pelas ruas, sendo que  muitos são tratados e bem cuidados. Em Mogi das Cruzes, há dois cães que são os xodós dos taxistas da rodoviária da cidade. Mas não é nada oficial, os bichos nunca foram registrados e os taxistas nem conhecem a lei da posse responsável. O carinho é o mesmo oferecido aos animais de estimação criados em casa.
 
“O amarelo a gente chama de Yellow e a outra cadela é a Preta. Quem deu o nome foram os taxistas. Já tem quase um ano que eles estão aí e a gente vai alimentando, o pessoal da manhã cuida e da noite também. Acho que eles não vão embora tão cedo”, conta o taxista Rafael Campos.

Fonte: http://g1.globo.com/

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