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Manutenção

Curto-circuito

Pane elétrica gera nuvem de fumaça dentro de prédio em Cuiabá

quinta-feira, 16 de outubro de 2014
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Moradores contam momentos de pânico e tensão em edifício

Problema no sistema elétrico causou grande nuvem de fumaça entre apartamentos Moradores do edifício Sunset Boulevar, que amanheceu envolto numa grossa camada de fumaça, no começo da manhã desta terça-feira (14), relataram ao MidiaNews que os momentos de tensão e pânico foram maiores por conta da invisibilidade nas escadas. O incidente, que foi causado por conta de um curto-circuito, começou às 4h, mas nenhuma pessoa ficou ferida gravemente. No total, foram sete horas para evacuar todo o prédio, localizado na Rua Desembargador José de Mesquita, no bairro Araés.

"Eu não sabia o que nos esperava nos apartamentos de baixo. Acordei por conta do calor e, logo em seguida, percebi que estava sem energia; logo que fui para a sala, já estava tudo cinza" “Eu não sabia o que nos esperava nos apartamentos de baixo. Acordei por conta do calor e, logo em seguida, percebi que estava sem energia. Logo que fui para a sala, já estava tudo cinza. Meus pais apenas disseram pra eu correr pelas escadas que estava tudo pegando fogo”, disse a estudante Gabriela Bravo, 18, que mora no 20º andar do edifício.

Ainda segundo a estudante, na escada de saída de emergência, várias pessoas gritavam e o pânico era muito grande, principalmente porque tudo estava escuro.

“Eram muitos gritos e pouco espaço. Na verdade, eu até tentei voltar, mas meus pais não deixaram e ainda bem que conseguimos sair”, contou Gabriela.

Assan Salim, engenheiro eletricista e morador do edifício, disse que o que faltou para muitos moradores foi a calma. “Alguns continuaram no prédio porque resolveram voltar. Era madrugada e estava sem luz, ninguém sabia de nada, mas estavam muito eufóricos. Muita fumaça e gritaria causaram pânico nas pessoas, mas os bombeiros chegaram a tempo de acalmar e socorrer a maioria das famílias. Graças a Deus, não teve ninguém ferido gravemente ou morto”, afirmou o morador.

Buscas

Das 90 famílias que residem no edifício, cinco ficaram sem ter como sair. Entre essas pessoas, estavam crianças, idosos e deficientes físicos. Engenheiro eletricista, Assan Salim disse que moradores gritavam nos corredores ao saírem de apartamentos Os bombeiros disseram que uma vez que não havia chamas, a fumaça dificultava cada vez mais a visibilidade e a chegada dos profissionais aos apartamentos.

“Era muitas notícias desencontradas e poucas afirmações. Chegaram para nós que tinha gente desmaiada. Vasculhamos todos os quartos do 6º aos 14º andar, e nada. Conseguimos resgatar todos as vítimas com vida e respirando. Apenas uma senhora estava muito mal e teve que ir direto para o Pronto-Socorro. O restante estava lúcido”, afirmou o tenente-coronel Sílvio Santos, do Corpo de Bombeiros.

70 graus

É natural Cuiabá estar com a temperatura elevada logo cedo, mas hoje, às 7h50, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 41° C. Dentro dos apartamentos, segundo o tenente coronel Silvio, os militares enfrentavam temperaturas superiores a 70 graus.

“Encontramos muitas dificuldades. Medimos a temperatura dentro dos apartamentos, e os vazios estavam com quase 70 graus. Mesmo com máscaras e roupa especial, alguns dos nossos homens passaram mal. Nos locais onde estavam pessoas, pedimos que eles ficassem perto da janela e bebendo água e leite, que conseguimos entregar com ajuda do helicóptero e da escada Magirus”, afirmou o coronel.

"Encontramos muitas dificuldades. Medimos a temperatura dentro dos apartamentos, e os vazios estavam com quase 70 graus. Mesmo com máscaras e roupa especial, nossos homens passaram ma" Curiosos e moradores que permaneciam em frente ao prédio presenciaram o exausto trabalho dos militares. O forte calor e o pouco oxigênio faziam os bombeiros chegarem até a tenda montada pela Defesa Civil e serem amparados por falta de ar. “Pelo menos 12 bombeiros precisaram de oxigênio e até soro. O tempo já está quente no comum e a fumaça dentro do prédio fazia o ambiente ficar um verdadeiro forno. Os principais motivos essa desidratação e falta de ar”, disse o tenente-coronel Silvio.

Mariana

O resgate mais esperado por todos era da pequena Mariana, de apenas dez meses. Ela estava com os pais no 15º andar e sua saída do apartamento foi comemorara pelos bombeiros. Às 10h30 um oficial gritava: “Agora é a vez do bebê. Vamos com calma. Muita calma”. Do outro lado um soldado conseguiu chegar ao apartamento com rapel e desceu com a criança amarrada em seu tronco. Foram menos de 15 minutos entre pegar o bebê e entregá-lo para uma funcionária do Samu. Mariana, de apenas 10 meses, foi a última criança a ser resgata do edifício nesta manhã “Ela está bem, está muito bem. Coloca ela no oxigênio porque estava na fumaça”, disse o soldado. Quando ela chegou na tenda de triagem da Defesa Civil, os bombeiros chegaram a vibrar. “Pra nós, esse era o resgate mais complexo. Ela é um bebê, nem sabe o que está se passando”, afirmou Silvio. A menina, de apenas 10 meses, não teve nenhum problema grave, mas os pais foram orientados a levarem a pequena para o hospital para fazer um exame de raios-x, para certificar que ela está bem. Outras três crianças, não identificadas pelos bombeiros, foram resgatadas e levadas para uma unidade de saúde próxima. Os últimos a serem resgatados foram dois jovens que estavam no 23º andar. O resgate deles demorou mais de 7 horas, por conta da altura e da fumaça que impedia os bombeiros de chegar lá. Trabalharam na ocorrência pelo menos 70 bombeiros e mais 15 integrantes da Defesa Civil. Quatro viaturas do Samu com quatro socorristas também estavam de prontidão para o trabalho de resgate. Nenhuma vítima grave foi registrada e o trabalho de rescaldo do Corpo de Bombeiros deve durar pelo menos mais cinco horas desta terça-feira.  

Fonte: http://www.midianews.com.br/

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