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Manutenção

Desabamento no ES

Proprietários querem acordo com a construtora

segunda-feira, 25 de julho de 2016
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Moradores do Grand Parc, no ES, vão tentar acordo com construtora

Moradores não podem mais entrar em prédios de luxo, em Vitória. Área de lazer desabou, matou um porteiro e feriu quatro pessoas.

 Os moradores do Grand Parc Residencial Resort, em Vitória, vão tentar um acordo com a construtora do condomínio para evitar uma ação judicial, segundo um representante. Vinte e oito funcionários que trabalhavam no conjunto ainda não sabem se vão continuar com os empregos.

Toda a área de lazer do condomínio da Enseada do Suá desabou por volta das 3h da terça-feira (19). Quatro pessoas feridas e o porteiro ficou desaparecido por quase 15 horas, mas foi encontrado morto.

O condomínio está interditado e os moradores tiverem que deixar os apartamentos. Eles estão morando temporariamente em hotéis ou na casa de parentes.

A jornalista Carla Einsfeld, o filho, o marido, e a cadela Lua foram para a casa da mãe da Carla depois do desabamento. Fora de casa, o pequeno João Lucas não para de chorar.

“A gente mudou tudo. Criança acorda de madrugada, chora. Ele acorda muito cedo, vai dormir tarde, então está tudo muito confuso ainda”, disse ela.

O que eles conseguiram pegar no apartamento está espalhado pela casa. “Numa casa que antes tinha uma pessoa, chegaram mais três, mais um cachorrinho. Apesar de o prédio [Grand Parc] ser de luxo, a gente não veio de berço de ouro. Todo mundo é trabalhador, construiu uma vida  e realizou o sonho de comprar um espaço daquele”, disse o marido da Carla, o engenheiro Gabriel Penna Catabriga.

Ainda não se sabe quantas pessoas saíram dos apartamentos do condomínio, porque toda a documentação está debaixo dos escombros. Os moradores estão tentando um acordo com a empresa responsável pela obra pra não ter que acionar a justiça.

“Apresentamos para a Cyrella essas propostas, eles levaram isso essa semana para São Paulo para análise da diretoria e devem retornar na próxima semana com a resposta”, explicou o representante dos moradores, José Gama Christo.

Funcionários

O condomínio tem 28 funcionários contratados, por enquanto, nenhum deles foi demitido. “Essas pessoas estão ajudando em outras tarefas, reposicionamos em outros postos, outras estão em casa de folga ou de férias. Estamos estudando o que fazer para tentar manter essas pessoas”, explicou José Gama.

Em nota, a Cyrella disse que não vai se pronunciar por enquanto. Já a Incortel informou que uma equipe técnica formada por peritos, calculistas e engenheiros capixabas, cariocas e paulistas foi contratada para apressar a apuração das causas do acidente.

Ufes vai analisar material

O material utilizado na construção do condomínio será analisado pela Universidade Federal do Espírito Santo, em parceria com o Conselho Regional de Engenharia.

As análises serão feitas no laboratório da universidade e os resultados vão contribuir nas perícias realizadas pela Polícia Civil, pelo Corpo de Bombeiros, pela Defesa Civil e por engenheiros contratados pela construtora Incortel, responsável pela construção do condomínio.

Equipes continuam trabalhando na limpeza e no reforço da estrutura do condomínio de luxo. Um líquido que se formou no subsolo está sendo retirado e escoras estão sendo instaladas para evitar novos desabamentos.

Interdição

Os moradores estão proibidos de entrar no condomínio de luxo. O local foi interditado pela Defesa Civil por tempo indeterminado, no fim da tarde desta quarta-feira (20). Não há prazo para liberação da entrada.

Desabamento

Toda a área de lazer do condomínio da Enseada do Suá desabou por volta das 3h da terça-feira (19). Quatro pessoas feridas e o porteiro ficou desaparecido por quase 15 horas, mas foi encontrado morto.

O coordenador da Defesa Civil de Vitória, Jonathan Jantorno, explicou que, agora, a Polícia Civil vai fazer a investigação e a perícia do local. Após a conclusão dessa perícia é que vai ser autorizado à construtora apresentar um plano de recuperação da área, para, daí, iniciar os trabalhos.

A perícia não tem data pra ficar pronta e pode levar até três meses para a divulgação do resultado sobre as causas do desabamento.

A construtora  do condomínio mandou funcionários e um caminhão ao Gran Parc, com ferros que vão ser usados pra escorar parte da laje que não caiu quando a estrutura da área de lazer desabou.

Numa nova avaliação, os engenheiros reafirmaram que a estrutura das torres não foi afetada e que elas não correm risco de cair. Mas outra vistoria ainda vai ser feita nos próximos dias.

O condomínio foi cercado por tapumes pela prefeitura de Vitória, para garantir a segurança dos prédios e da população. A entrada dos moradores no local foi bloqueada a partir 17h30 desta quarta-feira.

“Ninguém sobe e ninguém desce, exceto uma equipe de limpeza que está percorrendo os andares, retirando os materiais perecíveis que foram jogados nos corredores”, falou Jantorno.

O trânsito na avenida Nossa Senhora dos Navegantes ainda segue parcialmente interditado, mas vai ser estudada a possibilidade de liberação nesta quinta-feira (21) pelas autoridades. “Teremos uma reunião à tarde com a Secretaria de Segurança e a Secretaria de Trânsito, e vamos avaliar a possibilidade de liberação”, explicou o coordenador da Defesa Civil.

Fonte: http://g1.globo.com/

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