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Segurança

Estupro em condomínio

MG: Fotógrafo suspeito segue foragido um mês após o crime

segunda-feira, 12 de maio de 2025
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Denúncia de estupro em condomínio fechado de Juiz de Fora completa um mês; fotógrafo segue foragido e 3 vigilantes estão presos

Investigações ainda não foram finalizadas e estão em segredo de Justiça, conforme a Polícia Civil. Defesa do fotógrafo, de 24 anos, diz que o status de foragido 'não é uma desobediência penal'.

Completou um mês na última quarta-feira (7) o caso de uma mulher de 31 anos, que denunciou ter sido estuprada dentro da casa dela, em um condomínio fechado no Bairro Cruzeiro de Santo Antônio, na Cidade Alta de Juiz de Fora.

No boletim de ocorrência registrado na Polícia Militar, ela disse que estava alcoolizada e foi violentada por um fotógrafo de 24 anos e por seguranças do condomínio na madrugada entre os dias 6 e 7 de março. Relembre o caso mais abaixo.

O fotógrafo estaria no mesmo evento em que a mulher estava e, percebendo que ela estaria alcoolizada e que não poderia dirigir, ofereceu ajuda para levá-la em casa. Após deixá-la e ir embora, voltou ao condomínio e entrou no imóvel com a ajuda de vigilantes, pulando o muro.

O suspeito, que chegou a se apresentar na delegacia na mesma semana do ocorrido, é considerado foragido pela polícia. Ele chegou a ser ouvido, mas foi liberado, pois não havia mais flagrante e nem mandado de prisão contra ele. Depois que o pedido foi expedido, ele não foi mais localizado pela polícia nos endereços que apresentou às autoridades.

três vigilantes, de 33, 41 e 48 anos, estão presos temporariamente no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp). Um quarto segurança chegou a ser detido, mas foi solto depois que vídeos e imagens de câmeras de monitoramento teriam demonstrado que ele permaneceu dentro de um carro, fora da casa, o que comprovaria que ele não chegou a entrar na residência.

A Polícia Civil informou as investigações não foram concluídas e estão em segredo de Justiça.

A defesa do fotógrafo, representada pelos advogados Thiago Rodrigues e Rudolf Rocha, informou que o status de foragido 'não é uma desobediência penal' e que ele se apresentou espontaneamente na delegacia, prestou depoimento e contribuiu com as apurações. Ainda segundo os advogados, foram entregues às autoridades vídeos da relação sexual, que comprovaria consentimento.

O g1 não conseguiu contato dos advogados dos vigilantes.

Defesa da mulher cita estado de vulnerabilidade

Somente na semana anterior, a defesa da mulher se pronunciou oficialmente pela primeira vez.

Segundo os advogados Antônio Carlos de Oliveira Filho e Marcelo Rodrigues Furtado de Mendonça, as provas reunidas confirmam o relato dela, que estava “em estado de vulnerabilidade sem plena capacidade de discernimento”.

“Suas reações foram reflexas, influenciadas pelas circunstâncias externas. A conduta do investigado se torna ainda mais grave pelo fato de ele ter invadido a residência da vítima e registrado em vídeo o ato criminoso, sem consentimento, com o intuito de exposição, agravando os danos morais e psicológicos. A investigação conta com provas sólidas, incluindo registros que comprovam a invasão, reforçando a gravidade do ocorrido”.

A reportagem procurou a defesa da mulher novamente na terça-feira (6), mas foi informada que não seriam fornecidos novos detalhes.

Mulher denunciou o estupro no dia seguinte

Conforme o BO, registrado no dia 7 de março, a mulher disse que estava em um restaurante no Bairro Cascatinha, acompanhada de duas amigas. As três consumiram bebida alcoólica e informaram que não tinham condições de dirigir para voltar para casa.

Um homem, fotógrafo e participante do evento, percebeu a situação e se ofereceu para dirigir o carro até a casa dela.

Durante o trajeto, a denunciante ligou para um amigo e pediu que ele fosse ao encontro delas. O amigo chegou minutos depois, ajudou a mulher a subir para a residência e chamou um carro de aplicativo para o fotógrafo ir embora. Em seguida, deixou o condomínio acompanhado de uma das colegas.

A dona da casa e a outra amiga entraram no imóvel, onde também estavam a mãe dela e duas crianças.

Mais tarde, o fotógrafo pegou o próprio carro, voltou ao condomínio e entrou na casa com a ajuda dos vigilantes, pulando o muro da residência. Testemunhas e imagens de câmeras de monitoramento confirmariam esta versão. As gravações ainda indicariam que o grupo ficou cerca de 2 horas na casa.

Aos militares, a mulher disse que um dos homens entrou no quarto e a estuprou. Ela disse que não conseguiu reagir porque estava muito alcoolizada. No dia seguinte, ao ver as imagens das câmeras, reconheceu os suspeitos e procurou atendimento médico. Um exame realizado no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) confirmou que ela teve relações sexuais.

Ela, então, foi até a Polícia Militar registrar o boletim de ocorrência contra os suspeitos.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/05/07/denuncia-de-estupro-em-condominio-fechado-de-juiz-de-fora-completa-um-mes-fotografo-segue-foragido-e-3-vigilantes-estao-presos.ghtml

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