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Ambiente

Falta de água

Condomínios no entorno de SP sofrem com o desabastecimento

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
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Moradores de Itaquaquecetuba e Suzano reclamam de falta de água

Eles não têm água para beber, tomar banho e fazer tarefas domésticas. Sabesp diz que não há rodízio e nem racionamento. Com 4,6% nesta terça-feira (9), o nível do Sistema Alto Tietê continua caindo. Mesmo assim, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), não há rodízio ou abastecimento na região. Apesar disso, moradores do Alto Tietê sentem diretamente os problemas da falta de água, com torneiras secas e tendo que comprar água para poder beber, lavar louça ou tomar banho.

Em Suzano (SP), moradores de um condomínio na Vila Urupês ficam indignados ao se lembrarem que a Sabesp disse a eles que não há problemas no abastecimento. Segundo eles, há quase duas semanas a água para de chegar sempre no período da tarde e só volta na manhã do dia seguinte. "Eles abriram umas 6h30, mas quando foi 15h não tinha mais, já tinha fechado.

Quer dizer, não fica nem doze horas enchendo o reservatório. E não tendo água no reservatório, não tem como levar para as caixas para abastecer os apartamentos", diz a aposentada Clarice Ferreira.

Cansada de tanto reclamar, a professora Valdirene Fagundes resolveu registrar em fotos o problema. Ela conta que subiu até o alto da caixa d'água de 25 mil litros para fazer as imagens e encontrou o reservatório completamente seco. "Nós aqui do condomínio tínhamos um consumo de 636 metros cúbicos. De quando foi falado para colaborar, nós caímos a 484 metros cúbicos. E mesmo assim estamos ficando sem água?", diz. Na Vila Ferreira, em Itaquaquecetuba (SP), o auxiliar de vendas Jonnathan de Souza Gouveia diz que há mais de 20 dias as torneiras estão secas. Toda a água que a família tem para utilizar em um dia fica armazenada em um galão. "A gente tem só essa água para poder lavar louça, tomar banho. Para beber a gente tem que ficar comprando água porque não dá. Antes ainda vinha pingado, aí eu enchia na bomba que meu padrastro arranjou uma bomba para poder subir para a caixa, agora nem pingado vem mais", lamenta. Jonnathan diz que reclamar na Sabesp também não adiantou. "Eles não resolvem. Eles dizem que já mandaram engenheiro e e que já resolveu, porém o problema continua".

Moradores da Rua Itabuna, no mesmo bairro, contam que o problema afeta diretamente quem vive na parte mais alta da via. A dona de casa Elisabete Trindade afirma que fica cada vez mais difícil lidar com as tarefas diárias sem água. "A gente se vira como? Quando os vizinhos lá de baixo, as vezes de madrugada, eles não estão usando, vem um pouquinho para a gente. Aí a gente pega um pouquinho dessa mangueira, enche os tambores. Ou usa dos vizinhos, porque os vizinhos têm, da rua de baixo, da rua de lá. Eles têm. A gente pega um pouquinho com eles", diz.

A compradora Ana Paula de Souza Gouveia também passa por dificuldades. "É horrível. Eu com criança pequena, de um ano, tenho que descer na casa da minha tia para poder estar dando banho. Até mesmo para beber, a água que a gente fica armazenando nos tambores, para beber é horrível. Fica aquele gosto de plástico. Até para lavar o rosto tem que pegar água mineral."

Alguns moradores contam que a Sabesp chegou a avisar que o problema poderia piorar se eles não comprassem uma caixa d'água por segurança. "Disseram compra uma caixa de mil litros, põe no seu quintal, compra uma bomba e puxa para a sua caixa", se lembra a dona de casa Maria de Fátima Greco.

Em nota, a Sabesp afirmou que no último final de semana realizou uma manutenção emergencial em uma adutora, que é responsável pelo abastecimento de Itaquaquecetuba e parte do município de Suzano, entre outros locais. Ainda segundo a Companhia, os reparos foram concluídos na tarde do último domingo (7) e o abastecimento foi completamente restabelecido na segunda.

A Sabesp disse também que "em função da transferências entre sistemas para atender exigências de redução da vazão do Sistema Cantareira, ocasionalmente podem ocorrer intermitências no abastecimento, sendo que elas, eventualmente, somente são percebidas nos imóveis que não possuem caixas d’água adequadas para suprir uma demanda diária de 24 horas de consumo".

Fonte: http://g1.globo.com/

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