"Queima de arquivo"
SP: Invasor ateia fogo em sala da administração de condomínio
Um indivíduo não identificado invadiu a sala administrativa de um condomínio residencial em Guarulhos, na Grande São Paulo, e provocou um incêndio que resultou em explosão.
O ataque aconteceu na madrugada de segunda-feira (27), conforme informações divulgadas pela administração do condomínio. O invasor entrou no local como visitante, autorizado por um morador que ainda não foi identificado.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem, com o rosto coberto, acessou a área administrativa. As imagens mostram o suspeito espalhando álcool sobre equipamentos eletrônicos e documentos antes de atear fogo. Logo após sua saída, ocorreu uma explosão que espalhou fumaça pelos corredores do prédio.
@balancogeral Um homem entrou em um condomínio residencial de Guarulhos, na Grande São Paulo, invadiu a sala de administração e provocou uma explosão no local. A entrada dele foi liberada pela portaria, porque era um dos convidados autorizados por um dos moradores. O nome desse morador não foi divulgado. Ele foi flagrado indo até a sala da administração, remexendo e juntando objetos. Logo depois, houve a explosão. Durante o trabalho de rescaldo, os bombeiros não encontraram restos de bomba e concluíram que a explosão foi causada depois de o homem ter jogado álcool e ateado fogo aos equipamentos eletrônicos e papéis amontoados. As imagens mostram o homem saindo apressado da sala, mas retornando e, em seguida, saindo novamente. No local, foi encontrado um celular, que já está sendo periciado pela polícia. 👉 Assista à reportagem completa do #BalançoGeral em R7.com/balancogeral
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Segundo o síndico do condomínio, o invasor entrou no local por volta das 3h da manhã, utilizando um acesso que só poderia ser liberado por um morador. "Ele entrou como convidado, passou pela portaria, foi até a administração, quebrou a porta e ateou fogo em tudo", explicou o representante ao Balanço Geral (TV Record).
Investigadores trabalham com a hipótese de que o ataque esteja relacionado a um desentendimento ocorrido dias antes. Uma discussão entre um morador e um funcionário do condomínio sobre cobranças documentais é considerada possível motivação para o incidente.
Os danos materiais foram significativos. Mesas, cadeiras e janelas ficaram completamente carbonizadas. A intensidade das chamas provocou o desabamento de parte do teto e metade de uma parede cedeu. O fogo destruiu computadores, documentos e toda a estrutura do escritório administrativo.
A Polícia Civil investiga o caso como explosão criminosa. Um celular que o criminoso deixou cair durante a ação está sob análise pericial e pode fornecer pistas sobre a identidade do suspeito ou suas motivações.
A administração do condomínio declarou que o incidente foi uma "queima de arquivo", sugerindo que o objetivo do ataque poderia estar relacionado à destruição de documentos específicos. O síndico afirmou que o condomínio está colaborando com as investigações e forneceu todas as imagens das câmeras de segurança às autoridades.
Os moradores do condomínio foram diretamente afetados pelo incidente durante a madrugada. Muitos precisaram deixar seus apartamentos temporariamente devido à fumaça que se espalhou pelo edifício. Até o momento, as autoridades não identificaram o autor do crime nem qual morador o autorizou a entrar no condomínio.
O caso gerou preocupação entre os residentes sobre a segurança do local. A administração informou que está revisando os protocolos de acesso e implementará medidas adicionais para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
Conteúdo SíndicoNet (produzido com auxílio de IA)