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Mercado

Imóvel usado

Em São Paulo, venda cresce 11,8% em fevereiro

quinta-feira, 25 de abril de 2013
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Crédito imobiliário cresce e venda de imóvel usado tem recuperação em SP

 
Sob o impulso da expansão do crédito imobiliário, nem o Carnaval conseguiu impedir a recuperação das vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo em fevereiro. Na comparação com janeiro, as vendas de casas e apartamentos cresceram 11,83% segundo pesquisa feita com 421 imobiliárias pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).
 
As vendas feitas no período com financiamento bancário representaram 54,75% do total de negócios fechados nas imobiliárias pesquisadas, ou 22,21 pontos percentuais a mais que em janeiro, quando foram financiadas 32,54% das unidades vendidas.
 
"Havendo crédito em condições acessíveis e suportáveis para o bolso das famílias, haverá compradores sempre", afirma José Augusto Viana Neto. Ele considera que "comprador é uma espécie de bem cativo dos bancos", dado o tamanho do déficit habitacional do país, da ordem de 6 milhões de unidades, sendo aproximadamente 1 milhão apenas na Grande São Paulo.
 
"A Caixa Econômica Federal certamente sabe disso",- destaca Viana Neto, ao lembrar do papel fundamental exercido pela instituição no apoio e suporte ao mercado imobiliário.
 
Ainda segundo ele, "a CEF praticamente monopoliza o financiamento da casa própria já que sua participação em fevereiro foi de 43,8% do total das vendas registradas, ficando todos os demais bancos com 10,95% do bolo de crédito imobiliário".
 
Essa participação da CEF tem sofrido poucas alterações ao longo do tempo, mas Viana Neto espera que isso mude rapidamente.
 
"Os bancos sabem que precisam fidelizar clientes nesse cenário novo de baixa rentabilidade do mercado financeiro, e não há melhor meio de fazê-lo do que com empréstimos de longo prazo e plena garantia como são os empréstimos imobiliários", afirma o presidente do Creci-SP.
 
Do total vendido em fevereiro pelas 421 imobiliárias pesquisadas pelo Creci-SP, 64,96% foram apartamentos e 35,04% casas. O total superou em 11,83% as vendas de janeiro. Os preços dos imóveis negociados por essas imobiliárias caíram 1,79% no período, na média geral de valores.
 
Os descontos concedidos pelos proprietários sobre os preços originais de venda variaram de 4,8% para os imóveis situados na Zona D a 7,14% na Zona A. Os imóveis mais vendidos na capital paulista em fevereiro foram os de valor superior a R$ 200 mil, representando 81,75% dos negócios fechados nas imobiliárias pesquisadas. Por faixa de valor, os mais vendidos foram os de preço final entre R$ 2.000,01 e R$ 3 mil o metro quadrado, com 22,61% do total.
 
As vendas distribuíram-se entre as Zona C (32,12% do total), D (24,09%), A (23,36%), E (13,14%) e B (7,3%). O preço de imóvel usado que mais subiu em fevereiro - alta de 48,54% - foi o de apartamentos de padrão médio com 8 a15 anos de construção e situados em bairros da Zona A, como Ibirapuera, Moema, Morro dos Ingleses. O preço médio do metro quadrado passou de R$ 5.722,22 para R$ 8.500.
 
A maior redução de preço médio efetivo de venda foi registrada na Zona D, que agrupa bairros como Jaçanã, Jaguaré, Jardim Miriam. O preço médio do metro quadrado baixou 42,36%, de R$ 5.493,53 em Janeiro para R$ 3.166,67 em fevereiro.
 
A pesquisa feita pelo Creci-SP com 421 imobiliárias mostrou forte recuperação do mercado de locação residencial na capital em fevereiro. Os apartamentos representaram 60,23% do total alugado e as casas 39,77%. Esse número representou um crescimento de 26,59% em relação a janeiro, mês que havia registrado queda de 3,34% em comparação com dezembro. Os valores dos aluguéis ficaram estáveis no período, com alta de apenas 0,03% sobre janeiro considerando-se a média geral de valores.
 
Os descontos concedidos pelos proprietários sobre os valores originais de locação variaram de um mínimo de 8,38% na Zona E ao máximo de 12,07% na Zona E. Os imóveis mais alugados na capital em fevereiro foram os de aluguel médio até R$ 1.200, com 60,05% dos novos contratos.
 
Quem pagou mais pelo aluguel novo foi o locatário de casas de três dormitórios situadas na Zona B, que agrupa bairros como Cerqueira César, Chácara Flora, Alto da Lapa. O aluguel médio desses imóveis subiu 54,55%, passando de R$ 2.200 em janeiro para R$ 3.400 em fevereiro.
 
O aluguel que mais baixou - queda de 22,53% - foi o de casas também de três dormitórios, só que localizadas em bairros da Zona E, onde estão bairros como Brasilândia, Campo Limpo, Cangaíba. Esse aluguel era de R$ 1.261,11 em janeiro e em fevereiro caiu para R$ 976,92, apurou a pesquisa Creci-SP.
 
O fiador continua sendo o personagem principal da maioria dos novos contratos na parte reservada à concessão de garantia de pagamento em caso de inadimplência dos inquilinos. Ele é quem garantirá os pagamentos em 45,05% dos novos contratos, havendo inadimplência dos locatários. Os outros instrumentos de garantia são o seguro de fiança (25,54% do total de contratos), o depósito de três meses do aluguel (25,07%), a caução de imóveis (2,73%) e a cessão fiduciária (0,09%). Houve 1,51% dos contratos fechados sem garantia.
 
A inadimplência nas 421 imobiliárias pesquisadas foi de 4,1% sobre o total de contratos em vigor em fevereiro, o que resultou num aumento de 2,5% sobre o total de inquilinos com pagamento em atraso em janeiro (4% do total). Os inquilinos que devolveram as chaves de imóveis somaram 620, o equivalente a 58,44% das novas locações, ou 9,27% a mais que os 53,48% que fizeram a mesma coisa em janeiro.
 
Segundo a pesquisa Creci-SP, a maioria das novas locações foi registrada na Zona C, com 38,08% do total. Na seqüência vieram a Zona D (25,54%), a B (13,57%), a E (12,44%) e a Zona A (10,37%).
 
Ao contrário do aconteceu em janeiro, em fevereiro houve queda do número de ações judiciais nos Fóruns da capital. A redução do número de processos foi de 43,55%, com 3.498 ações - haviam sido propostas 6.197 em janeiro.
 
As ações renovatórias do aluguel tiveram a maior queda, de 68,6% na comparação do período - de 172 para 54 ações. Foram seguidas pelas ações de rito sumário, com redução de 47,65% - o número caiu de 4.539 em janeiro para 2.376 em fevereiro.
 

 

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/

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