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Inadimplência

Inadimplência em GO

Atraso no pagamento da taxa condominial chega a 25% no estado

segunda-feira, 22 de abril de 2013
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 Inadimplência de condomínios é de 25%

Atrasos no pagamento da taxa em Goiás sempre crescem no início do ano, após reajustes salariais
 
Despesas como cartão de crédito, mensalidade escolar e até viagens são priorizadas diante da taxa de condomínio. Como resultado, a taxa de inadimplência em Goiás alcança até 25%, segundo o vice-presidente de condomínios verticais, comerciais e flex do Sindicato da Habitação estadual (Secovi-GO), Ronan Abreu Reis. Embora alto, o porcentual se mantém estável e é ainda mais elevado em empreendimentos que contam com serviços terceirizados.
 
A convivência entre moradores nos prédios nem sempre é fácil e amistosa. Estilos de vida diferentes, opiniões e hábitos opostos têm de ser tolerados. No que diz respeito aos direitos e deveres, a taxa de condomínio nem sempre é respeitada. Atrasos são penalizados com multa, que é pequena – não ultrapassando 2% legalmente –, mas pode ser ainda pior. A inadimplência pode gerar ações judiciais de cobrança levando o imóvel à penhora e até mesmo ao leilão.
 

“Ponta da agulha”

 
Três apartamentos já foram leiloados no prédio onde Ivete Oliveira é síndica, no Setor Bueno. “Mais um está na ponta da agulha, com sentença conclusa”, diz ela. O nível de inadimplência do edifício já chegou a 35% e precisou de medidas enérgicas para que atingisse um coeficiente menor, até se estabelecer em cerca dos 20% atuais.
 
Pouco mais de 100 dos 128 apartamentos do local pagam em dia a taxa de condômino. Parte do porcentual de inadimplência ultrapassa os 90 dias e, em alguns casos, só são pagos judicialmente ou por meio de escritório de cobrança.
 
Para quem está endividado, e com taxas de juros irrisórias sobre o atraso (apenas 1%) é preferível, para alguns condôminos, pagar despesas com juros maiores que a taxa de condomínio. “Muita gente pensa assim e diz que tem de pagar matrícula escolar, material, cartão de crédito e até viajar, e que por isso não pode pagar o condomínio”, conta.
 

Concentração

 
De acordo com Ronan Reis, há uma concentração de inadimplência anualmente, sempre após as rodadas de negociações trabalhistas, que ocorrem no mês de janeiro. “Depois das negociações é feito o reajuste salarial. Nos meses seguintes ocorre elevação na inadimplência que, em média, gira em torno de 15% a 20% das unidades habitacionais, mas nos meses iniciais do ano pode ser até 10% maior”, explica.
 
Este ano, os trabalhadores da categoria tiveram ganho salarial de 6,5%. Esses custos, somados às despesas, que também foram reajustadas – como o serviço de saneamento básico e a prestação de serviços como manutenção de elevadores –, são repassados às taxas condominiais e podem significar descontrole de proprietários e inquilinos de imóveis.
 
“Somando tudo, as taxas de condomínio têm tido alta média de 10% ao ano. Isso, somado a despesas desnecessárias que geram descontrole, podem resultar na inadimplência”, diz o representante do Secovi-GO.
 
Nos prédios que contam com serviços terceirizados como limpeza, segurança e manutenção, os reajustes são definidos com base em índices diferentes que, quase sempre, concedem ganhos salariais superiores àqueles dos profissionais contratados diretamente pelo condomínio.
 
Nesse caso, explica Ronan Reis, o nível de inadimplência também é superior, alcançando uma média de 25% em Goiás, segundo análises anuais do sindicato.

Fonte: http://www.ohoje.com.br/

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