Como a Integração de IA transforma a segurança em condomínios
Descubra como a tecnologia com Inteligência Artificial e integração com o Estado redefine a segurança e valoriza condomínios

Com o avanço do crime organizado sobre condomínios e casas de alto padrão, fica claro que os bandidos já sabem onde estão os pontos cegos e as portarias vulneráveis.
Há dois meses, uma quadrilha de 20 criminosos invadiu um condomínio, na região do Morumbi, zona sul da capital, fazendo dezenas de moradores reféns, além de roubarem pertences como joias, celulares, dinheiro em espécie, bolsas e relógios.
Os criminosos invadiram utilizando um ponto vulnerável pelos fundos do condomínio e acessaram a garagem. Após invadir o condomínio, os criminosos se dividiram em grupos, se espalharam pelos andares e abordaram moradores, funcionários e vigilantes. Eles estavam encapuzados, armados e usavam máscaras, o que dificultou a identificação.
A pergunta é: se tivesse uma tecnologia ativa, o resultado poderia ter feito diferente?
Esse caso é emblemático. Se o condomínio estivesse equipado com totens inteligentes integrados ao Córtex e ao SmartSampa, o desfecho certamente teria sido outro.
Esses equipamentos são conectados diretamente à base de dados da Polícia Militar e à central da Prefeitura, operando com inteligência artificial capaz de identificar rostos, placas de veículos, comportamentos suspeitos e gerar alertas em tempo real.
Na prática, isso impede que o criminoso avance sem ser detectado. Não é só monitoramento, é reação automática, conectada, preventiva. A Inteligência Artificial atua como uma sentinela digital 24h, identificando padrões, aprendendo com dados e antecipando riscos.
Como funciona um sistema de segurança integrado?
Em vez de depender da atenção de um operador, o sistema cruza imagens em milésimos de segundo com bancos de dados de procurados, placas clonadas e entradas atípicas uma vez que câmeras comuns gravam, a inteligência artificial age.
Além do que, a tecnologia está mais acessível, ou seja, deixou de ser inviável. O custo da não prevenção é que está ficando impagável.
Diante das evidências, pode-se concluir que há uma tendência em se abandonar o modelo passivo.
O tempo do DVR e da câmera que só grava está com os dias contados. Estamos falando de uma nova era com totens com Inteligência Artificial, tendo comunicação direta com forças de segurança a fim de se ter resposta automatizada em pouco tempo.
Além disso, faz parte desta integração:
- Revisar os protocolos de segurança interna;
- Blindar os pontos vulneráveis, como fundos, muros e acessos de serviço;
- Treinar, sistematicamente, porteiros, zeladores e seguranças.
Condomínios com Inteligência Artificial e integração total já se valorizam até 15% mais em negociações imobiliárias, segundo dados de administradoras de São Paulo. O futuro não é mais tendência — é critério de escolha.
“Segurança virou fator de valorização. Quem protege bem, vende melhor.”
(*) José Elias de Godoy, oficial da PMESP, especialista de Segurança em Condomínios pela SUAT e autor dos livros “Manual de Segurança em Condomínios" e “Técnicas de segurança em condomínios”.