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Ambiente

Menos água

Presidente do Secovi sugere uso racional do insumo em condomínios

quinta-feira, 30 de outubro de 2014
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‘Condomínios devem usar menos água’

Afirmação é do presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Claudio Bernardes, que esteve em Bauru, ontem, para participar de evento Em meio à crise hídrica que afeta Bauru, a recomendação de economia de água serve para todos. Mas os condomínios, que têm fama de “gastões”, precisam de atenção redobrada. Há uma série de estratégias que podem ser adotadas para reduzir o consumo, conforme alerta o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Claudio Bernardes, que esteve em Bauru, ontem, para participar de um evento da entidade.

“Há medidas, desde as mais simples às mais complexas, que podem ser tomadas nas áreas de uso comum e também dentro dos apartamentos e que podem reduzir em até 20% o consumo de água de cada imóvel”, garante.

Segundo estudos da Sabesp, que fornece água para mais de 360 municípios do Estado, cada morador de condomínio gasta, em média, cerca de 300 litros de água por dia. O volume está acima da média brasileira, de 220 litros, e é quase o triplo do recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que afirma que 110 litros de água são suficientes para qualquer pessoa satisfazer suas necessidades diárias.

“Os moradores de condomínios têm dificuldade para fazer a gestão da água que consomem, já que rateiam o custo igualitariamente entre todos os moradores. Por isso, parecem ter menos consciência sobre a necessidade de economizar a água”, pontua Claudio Bernardes.

Entre as medidas que cada morador pode adotar para reduzir o consumo, ele cita a instalação arejadores nas de torneiras, dispositivos que misturam ar na saída da água, dando a impressão de maior vazão, o que resulta em economia do líquido. Outra recomendação é a instalar vasos sanitários com descarga de dois fluxos, que liberam menor ou maior quantidade de água, de acordo com o tipo de dejeto. “A primeira água do chuveiro, que as pessoas descartam até que fique quente, também pode ser recolhida e aproveitada para descarga do vaso sanitário ou para limpeza de pisos. O mesmo vale para a água de enxágue da máquina de lavar roupas”, enumera o presidente.

Uso comum

Administradores de residenciais também podem adotar algumas práticas para reduzir o consumo de água e, assim, contribuir para afastar os transtornos provocados pelas torneiras secas. Entre os mais simples, está orientar os funcionários a abolirem o uso de mangueiras para a limpeza da áreas de uso comum, dando preferência para vassouras ou, quando houver extrema necessidade, lavadoras de alta pressão. “São orientações que o Secovi-SP já vem dando aos síndicos e administradoras de condomínios em reuniões mais recentes. Diante da grave deficiência no abastecimento que estamos atravessando, são atitudes que podem fazer a diferença”, acrescenta o presidente da entidade. Há, ainda, saídas um pouco mais complexas e caras, como a individualização dos hidrômetros, que contribui para a redução no consumo à medida que cada morador passa a pagar pela água que utiliza. “Em São Paulo, o município já instituiu uma lei obriga novos empreendimentos a ter hidrômetros para cada apartamento e, assim como na Capital, toda cidade pode fazer o mesmo”, comenta. Trata-se de uma regra que poderia ser aplicada em Bauru, onde a prefeitura também planeja obrigar grandes construções a manter reservatórios para captação de água da chuva. “São mudanças que o poder público e cada indivíduo terão de adotar inexoravelmente. O Brasil sempre desperdiçou muita água, mas esta crise – a maior dos últimos 80 anos e que afeta todo o Estado - nos fez entender que água é um produto muito raro e finito, que precisa ser usado com racionalidade”, finaliza. Evento debate as questões do direito no mundo dos negócios imobiliários Claudio Bernardes esteve em Bauru, ontem, para participar de mais uma edição do Encontro de Mercado da Região, promovido pelo Secovi-SP. Além dele, também compareceram o vice-presidente do Interior e diretor Regional em Sorocaba, Flavio Amary, e o diretor Regional do Sindicato em Bauru, Riad Elia Said. O tema da palestra principal foi “Questões jurídicas no mundo dos negócios imobiliários”, ministrada pelo advogado Marcelo Terra, coordenador do Conselho Jurídico da Presidência e membro do Conselho Consultivo Nato do Secovi-SP. “Na verdade, mais do que uma palestra, viemos para debater e tirar dúvidas de corretores e empresários do setor, além de apresentar algumas novidades no âmbito jurídico”, comenta. Segundo Terra, o objetivo principal foi propor soluções para questões práticas do dia a dia dos profissionais do ramo, a fim de melhorar a qualidade da segurança jurídica nas operações de compra, venda e locação de imóveis. Durante o evento, os corretores e empresários do setor também aproveitaram a oportunidade para avaliar o panorama de mercado e trocar experiências. Festas Na Capital, já há residenciais que estão restringindo o uso de quiosques e salões de festas para evitar a utilização de água para limpeza. Outros também têm optado pela proibição do uso da piscina aos finais de semana, uma maneira de reduzir a frequência das manutenções, que também consomem boa quantidade de água. Não há informação, no entanto, que medidas tão drásticas como estas estejam sendo adotadas em condomínios de Bauru.

Fonte: http://www.jcnet.com.br/

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