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Ambiente

Suspeita de coronavírus

Família está de quarentena em apartamento no RJ

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
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[06/02] Coronavírus: família está confinada em apartamento no rio após viagem à China

Grupo de sete pessoas deixou província de Zhejiang e desembarcou no Galeão em 30 de janeiro; para evitar riscos, eles definiram a própria quarentena na Barra da Tijuca

Desde a semana passada, uma família de sete pessoas está confinada em seu próprio apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o objetivo de confirmar se há entre eles algum caso de infecção pelo coronavírus.

Todos estavam em Qingtian, uma pequena cidade da província de Zhejihng, na China, e desembarcaram no aeroporto do Galeão no último dia 30 de janeiro.

A ÉPOCA conversou com uma das integrantes da família, uma carioca, de 21 anos, que falou sobre a decisão do grupo de estabelecer sua própria quarentena. Ela é filha de chineses e passou as festas de fim de ano ao lado dos pais, avós, tios e primos no município situado a 800 quilômetros de distância de Wuhan - o epicentro do surto da doença.

A jovem retornou ao Brasil acompanhada por uma tia e cinco  primos – com idades entre 13 e 22 anos. Quando o surto se agravou no território chinês, a carioca decidiu antecipar sua volta. Seus pais, no entanto, optaram por ficar para cuidar dos avós diante do risco de uma infecção.

Ao desembarcar no Galeão, todos da família usavam máscaras de proteção. Já ali, na espera pelas bagagens, ela se surpreendeu com a reação de outros viajantes, que se afastaram dos integrantes de sua família sem esconder a expressão assustada.

“Me coloquei no lugar deles. Vi a expressão de medo naqueles rostos. E entendi.  Temos consciência de que a propagação da infecção é rápida e que o pânico está generalizado. Não me ofendi . E não vou me ofender”, diz a jovem.

Naquele mesmo dia, temendo provocar outro choque, antes da entrada no prédio, eles resolveram tirar as máscaras. Mas não adiantou. Vizinhos queixaram-se da presença do grupo e pediram a esterilização do  elevador e das áreas comuns do edifício.

“Aprendemos na cultura da minha família que o uso da máscara é um sinal de respeito ao outro. E respeitamos. Nossa reclusão também é uma mensagem de respeito que queremos passar”.

Os dias estão passando lentamente, conta ela. As refeições são deixadas na porta do apartamento por parentes que diariamente cuidam do abastecimento da casa.

A tia é comerciante, mas conseguiu um substituto temporário no trabalho. Todos os primos são estudantes e estão de férias. 

A quarentena estabelecida pela família está prevista para durar 14 dias, portanto, se encerra na próxima quinta-feira (13). Estudante de moda, a jovem confessa estar amedrontada diante das reações negativas desencadeadas pela propagação do coronavírus. “Tenho medo de ser atacada”.

Até a tarde desta quarta-feira (8), segundo o relato da jovem, ninguém da família chegou a apresentar qualquer sintoma que possa ser relacionado à doença, como resfriados, febres ou problemas respiratórios.

[10/02/2020] Coronavírus: quem é a carioca confinada em apartamento no rio após viagem à China

Estudante de moda, Tainá Wu, de 21 anos, deixou a província de Zhejiang e desembarcou no Galeão em 30 de janeiro: 'Está sendo sufocante não pisar na rua'

Estudante de Design de Moda, a carioca Tainá Wu, de 21 anos, está entre os sete integrantes da família confinada em um apartamento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, desde a semana passada. Mesmo sem apresentar qualquer sintoma da doença desde a chegada ao Brasil, em 30 de janeiro, ela e seus parentes decidiram estabelecer sua própria quarentena para cumprir dois objetivos: ter a certeza de que ninguém foi infectado pelo coronavírus e, ao mesmo tempo, transmitir também uma "mensagem de respeito" pelo próximo.

"É claro que está sendo sufocante não pisar na rua e não ter contato com outras pessoas. Queremos que isso acabe logo, mas mesmo assim estamos encarando muito bem essa temporada em casa", diz Tainá Wu, que a princípio hesitou em revelar seu nome.

Ela define o uso da máscara nas ruas como um "sinal de respeito" pelo outro. Dentro do apartamento, todos estão com os rostos descobertos. Ela diz que o confinamento se tornou também uma espécie de teste para o convívio familiar no apartamento de quatro quartos na Zona Oeste do Rio.

"Isso nos uniu ainda mais. Tivemos que inventar uma programação. Pela manhã, fazemos ginástica de manhã, assistimos juntos filmes e séries na televisão, jogamos baralho, dama e xadrez", contou Tainá a ÉPOCA.

A jovem carioca é filha de chineses e passou as festas de fim de ano ao lado dos pais, avós, tios e primos em Qingtian, uma pequena cidade da província de Zhejihng, na China, situada a 800 quilômetros de distância de Wuhan - o epicentro do surto da doença. Embora tenha decidido antecipar seu retorno, os pais optaram por ficar na China para cuidar dos avós diante do risco de uma infecção.

Fonte: https://epoca.globo.com/

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