Teresina
Condomínios são alvos frequentes de bandidos na zona norte da cidade
Condomínios da Zona Leste de Teresina se tornam alvo de bandidos
Para muitas pessoas, morar em condomínio é sinônimo de segurança, mas para os condôminos esta realidade tem se mostrado bem diferente. De acordo com alguns moradores, a sensação de segurança não é mais a mesma. No início desta semana, um prédio que fica localizado na Zona Leste de Teresina foi alvo de criminosos. Segundo os moradores do local, vários carros foram arrombados, apartamentos invadidos e moradores agredidos pelos criminosos durante a ação dos bandidos no prédio. Em outros condomínios, há relatos de moradores de que já houve até homicídios dentro do prédio. Um outro condomínio na Zona Leste da capital enfretam um problema ainda maior, pois não conta com um porteiro. Por conta disso, alguns moradores já solicitaram a contratação de um profissional para fazer o monitoramento de entrada e a saída de pessoas ao local.
Moradora do local há muitos anos, a professora Helena Maria Moreira foi uma das que exigiu a presença de um porteiro no prédio.
"Aqui a gente não tem segurança. Saio, passo dez dias fora e fico preocupada com medo de chegar e não encontrar nada no meu apartamento. Tem a cerca elétrica, o muro, mas sem isso é a mesma coisa", disse.
A professora Sueli Ribeiro, que mora em outro condomínio também da mesma zona, diz que foi vítima de assalto na porta do prédio. Ela conta que os criminosos a abordaram, mas felizmente não conseguiram levar nada.
"Vinha chegando da escola e não tinha ninguém na rua. De repente surgiu um motoqueiro, parou do meu lado na calçada e mandou que eu passasse minha bolsa. Como o portão de entrada estava aberto, eu corri", falou dizendo que várias pessoas já foram assaltadas no mesmo lugar.
PM dá dicas de segurança
Segundo a Polícia Militar, para prevenir a ação de criminosos a principal atitude é a mudança de comportamento dos próprios moradores de condomínio. De acordo com o comandante do Bope, major James Dean, os moradores devem estar atentos e alertas, e que condutas individuais prejudicam a coletividade.
“A responsabilidade da segurança pública é responsabilidade do governo, mas é compartilhada com todas as pessoas . Então, se estamos vivendo em uma convivência coletiva, então o síndico poderia articular junto com os moradores medidas de segurança que sejam implementadas como cercas elétricas, alarmes, detectores de presença sensorial e uma série de medidas que poderia minimizar esses riscos”, disse.
Fonte: http://g1.globo.com/