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Administração

Administrando o condomínio

Reportagem compara vida de prefeito à função de síndico

quarta-feira, 3 de outubro de 2012
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 Série compara administração de uma cidade com a de um condomínio

Reportagem do NETV 1ª Edição explica as atribuições dos cargos. Prefeito, vereadores e secretários trabalham juntos pelo bem-estar.
 
No próximo dia 7 de outubro, todos os brasileiros que tiraram o título de eleitor têm a obrigação de ir às urnas para ajudar a escolher os vereadores e o prefeito da cidade onde moram. O NETV 1ª Edição mostra, a partir desta segunda-feira (13), uma série de reportagens para explicar como funciona e quais são as obrigações da administração municipal. Na primeira reportagem, foi feita uma comparação: imagine que a cidade é um condomínio de apartamentos e que o prefeito é o síndico.
 
A equipe de NETV  foi até um condomínio com quase mil imóveis e 4 mil habitantes, no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife. Quando foi morar lá, a dona de casa Irene Araújo estranhava um pouco, mas logo se acostumou.
 
“É quase uma cidade, aqui tem muita coisa. É enorme”, comentou.
 
Os números do condomínio são grandiosos: a população é quase igual à quantidade de habitantes de alguns municípios pernambucanos, como Calumbi (5.651) e Solidão (5.740), ambas no Sertão do Pajeú. O estudante Matheus Amorim sabe que manter tudo em ordem não é fácil. “Precisa de organização, com pessoas experientes, para organizar o local, criar regras, orientar moradores”, disse.
 

Como uma cidade

 
A estrutura de um condomínio lembra a de uma cidade, não podendo faltar a sede da administração; uma espécie de prefeitura. No Janga, a sede da administração é o local de trabalho de Maria Cristina de Medeiros, que é a subsíndica ou, como dizem no local, a vice-prefeita. “Cabe a nós administrarmos essa grande população do condomínio da melhor forma, para atender todos os condôminos e seus anseios. É muito difícil, porque lidamos com muitas opiniões e cabeças, cada uma com pensamento diferente”, explicou Maria Cristina.
 
No condomínio, também existe um orçamento: dinheiro arrecadado com o pagamento da taxa mensal, mais alguma outra cobrança temporária. No Janga, por exemplo, a receita em maio foi de R$ 48 mil, mas os gastos também foram altos: R$ 47 mil. O dinheiro foi destinado ao pagamento de funcionários – 22 ao todo –, de obras que precisaram ser feitas e dos problemas de cada edifício.
 
São 56 prédios ao todo – na cidade, eles seriam os bairros. E cada um tem um representante, algo parecido com o vereador.
 
“A palavra [vereador] vem do português arcaico ‘vigiar’. O vereador é vigilante dessa receita, da administração do dinheiro público, mas também recebe os anseios da população e leva até a prefeitura para transformar em realidade”, explicou o professor de história Thales Bentzen.
 
Laura Guedes é a responsável pelo bloco B-3 e está sempre atenta a tudo e pronta para ajudar. “Se aparece o vazamento, a gente está lá tomando a frente. Se a porta fica emperrada, a gente resolve. Se tem um serviço além do que poderíamos fazer, escutamos. Sempre trazemos sugestões, sobre a portaria, o jardim mal cuidado”, exemplificou.
 
No condomínio, Laura não é a única a achar que precisa fazer alguma coisa. Geonice Galvão também acredita que é um pouco responsável pelo bem-estar dela, da família e do lugar onde mora – por isso que ela quis fazer parte do conselho do condomínio. “Todo trabalho que tem que ser feito, nós nos reunimos para decidir o que podemos resolver. É uma consulta que a síndica tem para saber as coisas que estão precisando”, explicou.
 
O trabalho dos conselhos lembra um pouco as secretarias municipais de governo, como as de Saúde, Educação e Meio Ambiente, que ajudam o prefeito a fazer uma gestão de maior qualidade. “Na ingenuidade popular, esse voto para vereador e prefeito pode ser daquele que só vai consertar, e, na verdade, ali está um questionamento da administração”, concluiu o professor Thales.
 

Prefeito

No Brasil, a figura do prefeito surgiu em 1835, durante o período regencial. Foi uma forma de acalmar os ânimos nas províncias que, naquela época, enfrentavam uma série de rebeliões e revoltas. De lá para cá, mudaram a sociedade, a situação política e as atribuições dos prefeitos. “Se a gente for buscar na história antiga, a gente encontra em Roma, a função de administrar a cidade, na parte da limpeza e de policiamento. Hoje, como temos uma população muito mais diversificada, acredito que a função do prefeito se torna mais difícil”, opinou o professor Thales Bentzen.
 
Entre as principais responsabilidades do prefeito, estão: proporcionar melhorias e oferecer qualidade de vida à população; buscar convênios, benefícios e auxílios para o município; apresentar projetos de leis à câmara municipal, bem como sancioná-las, promulgá-las, publicá-las e vetá-las; recorrer a outras esferas de poder, como estado e União, em favor da cidade; planejar, comandar, coordenar e controlar atividades relacionadas com o cargo; cuidar da limpeza da cidade, dos postos de saúde, escolas e creches e transporte público; e administrar impostos como o IPTU.

Fonte: http://g1.globo.com/

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