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Administração

Barulho no condomínio

Em SP, polícia atende a 730 reclamações do tipo por dia

terça-feira, 19 de junho de 2012
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Festas em casa respondem por 1/3 de reclamações de barulho feitas à PM

No 1º semestre, 133 mil chamados foram registrados, média diária de 730.
 
As festas em residências e condomínios representam 31% do total de reclamações de barulho recebidas pela Polícia Militar na capital paulista. Os chamados para “perturbação do sossego”, como classificados pela polícia, passaram de 133 mil no primeiro semestre de 2011, sendo mais de 40 mil apenas para festas em casas e apartamentos.
 
Os ingredientes para o distúrbio todo mundo conhece: reunião de amigos e familiares que, entre um copo de bebida e outro, acabam aumentando o volume do som e, consequentemente, da própria voz. Quem não gosta dessa receita são os vizinhos que estão de fora da festa.
 
Quando somadas às festas realizadas na rua, que representaram 21% dos chamados recebidos pela PM no primeiro semestre, o item 'festas' corresponde a mais da metade (52%) de todas as 133 mil denúncias recebidas sobre perturbação do sossego em São Paulo.
 
Pela lei, ruídos acima de 70 decibéis estão proibidos entre 22h e 6h. Perturbação do sossego é crime, segundo o Código Penal Brasileiro, que pode resultar em 15 dias a três meses de detenção. Mas o número de paulistanos que não respeitam o sossego alheio aumentou 4,7% no primeiro semestre de 2011. A média de ligações recebidas pela PM no mesmo período de 2010 foi de 127 mil.
 
Dário Bortoletto, de 50 anos, teve que alterar o regulamento do condomínio na Zona Sul de São Paulo do qual é síndico.
 
“Mudamos para conseguir multar as pessoas sem ter que dar tantos avisos – agora, basta um. Sou rígido com o regulamento e isso já teve resultados. Faziam verdadeiras raves aqui dentro”, diz.
 
De março de 2010, quando ele assumiu o cargo, até o fim daquele ano, foram aplicadas 15 multas pelo excesso de barulho em festas. Neste ano, apenas quatro pessoas receberam multa por esse motivo – e pagaram caro: R$ 400.
 
No condomínio, moram cerca de 1.200 pessoas. Elas têm à sua disposição três churrasqueiras, com capacidade de 30 pessoas cada uma. “Já teve festa com 60 pessoas nesse espaço”, segundo Joseildo Gomes, zelador do condomínio há quatro anos. Bortoletto conta que moradores já chamaram a polícia por causa de festas dentro do condomínio que não seguiram as orientações dos funcionários para que reduzissem o volume: “Quando dissemos que a polícia estava a caminho, a festa acabou”.
 
Já no condomínio do qual Marcelo Neli é subsíndico, na Zona Oeste de São Paulo, um morador se destaca na perturbação do sossego: “Ele chama amigos para reuniões em casa e toca bateria durante os encontros. Os amigos costumam tocar instrumentos também”, conta. “O 'baterista' já pagou R$ 3 mil em multas (o equivalente a 15 multas); multar é o que podemos fazer nesse caso. Além disso, orientamos os outros moradores a chamar a polícia quando acharem necessário.”
 
Ele conta que, por se tratar de um prédio habitado por muitos jovens, não é só o “baterista” que incomoda. “Quando a moçada não chama os amigos para beber antes de ir para a balada, chama depois da balada”, diz o subsíndico.
 
Se o barulho não vem de dentro da sua casa, o incômodo é maior. O bom senso é o melhor nesses momentos. “Aqui no prédio, as paredes são muito finas. Escutamos o secador de cabelos de quem está no apartamento ao lado, às vezes até barulho na cozinha. O diálogo é a melhor solução”, segundo Neli.
 
Quando as festas acontecem em um dos salões disponíveis no prédio, o barulho é controlado: “Aqui acaba antes de meia-noite e tomamos cuidado com a bagunça”, diz Viviane Santos, que estava com amigos no salão de festas do condomínio no mesmo momento em que o G1 esteve no local.
 

Bairros com maior número de chamados atendidos pela PM*

Centro  Bela Vista: 965
 
Sul          Americanópolis: 806
 
Leste  Iguatemi: 742
 
Oeste  Paraisópolis: 685
 
Norte  Tremembé: 476
*Dados de líderes de casos em cada região no 1º semestre de 2011

 

Fonte: http://g1.globo.com

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