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Coleta Seletiva

Coleta Seletiva em Condomínios

Guia completo orienta síndicos e moradores para uma gestão de resíduos mais sustentável

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Fila de lixeiras de coleta seletiva de lixo instalada em condomínio.
Veja todas as informações necessárias para implantar uma bem sucedida coleta seletiva em seu condomínio
iStock

Você já pensou no impacto que o seu condomínio tem no meio ambiente? Com a crescente necessidade de mitigar efeitos das mudanças climáticas, implementar a coleta seletiva em condomínios, inclusive, tem se mostrado uma das maneiras mais efetivas de contribuir para a preservação do planeta. 

Segundo dados levantados pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), somente em 2022 foram produzidos mais de 81,8 milhões de toneladas de lixo no Brasil. Deste montante, 39% não teve uma destinação adequada. 

“Nas cidades verticalizadas, grande parte dos resíduos vem dos condomínios e, cada vez mais, vão faltar espaços para destinarmos esse lixo. Com a reciclagem, além de reduzir o material descartado, é possível gerar renda para quem sobrevive deste processo”, explica o fundador do Instituto Muda, Alexandre Furlan. 

Pensando em facilitar a adequação à coleta seletiva em condomínios, o SíndicoNet desenvolveu este guia com todas as informações necessárias para síndicos e moradores. Por isso, continue a leitura deste conteúdo e use o índice na barra acima para acessar as demais páginas! 

cotações Coleta Seletiva em Condomínios

cotações Como preparar o condomínio para a coleta seletiva

cotações Conscientização dos moradores e funcionários

cotações Dúvidas frequentes sobre coleta seletiva

cotações Lista de materiais recicláveis e não recicláveis

cotações Retirada do material gerado pela coleta seletiva

cotações Cartaz para campanha interna de coleta seletiva

cotações Upcycling promove sustentabilidade em condomínios

cotações Legislação e a coleta seletiva em condomínios

Por que implementar a coleta seletiva no seu condomínio? 

Adotar o hábito de separar resíduos vai além de uma medida em prol do meio ambiente. Especialmente em condomínios, esta é uma alternativa capaz de reduzir custos, contribuindo para a saúde financeira do empreendimento. 

Na ausência da reciclagem, é comum que funcionários da limpeza tenham uma rotina intensa, dedicando mais tempo à retirada do lixo e higienização de ambientes. Somada a procedimentos incorretos, esta tarefa pode gerar prejuízos, devido a eventuais processos trabalhistas e gastos com materiais descartáveis.  

Deste modo, implementar a coleta seletiva em condomínios viabiliza condições de trabalho mais adequadas aos colaboradores, aumentando sua produtividade e impactando diretamente na qualidade dos serviços prestados. 

4 benefícios da gestão sustentável de resíduos aos condôminos 

Se por um lado a mudança de hábitos dos moradores valoriza o condomínio, por outro eles mesmos usufruem dos impactos positivos da sustentabilidade. Conheça alguns abaixo:  

  • Fortalecimento do senso de comunidade: quando todos participam de um processo em prol do bem comum, a vizinhança fica mais próxima; 
  • Descontos em produtos e serviços: inúmeros programas de incentivo oferecem benefícios exclusivos para quem recicla; 
  • Redução de pragas nas unidades: com a devida separação do lixo, menos insetos são atraídos para dentro das residências; 
  • Consumo consciente: graças à conscientização promovida pelos gestores, é possível reduzir sua pegada ecológica no planeta. 

Vale a pena investir na terceirização da coleta seletiva em condomínios? 

Antes de tomar qualquer decisão, é recomendado que o síndico verifique se o próprio município dispõe da coleta seletiva, e em caso positivo, quais são as regras específicas para condomínios. 

"Em São Paulo, edifícios mistos e comerciais são considerados grandes geradores e, com isso, são proibidos de utilizar a coleta mantida pelo governo municipal, sendo obrigados a contratar uma empresa particular. Já os residenciais podem usufruir do serviço público", exemplifica o advogado Rodrigo Karpat. 

Por gerenciarem muitas tarefas simultaneamente, o que tornaria inviável o acompanhamento da implantação, alguns gestores optam por terceirizar o serviço. Assim, seu trabalho é otimizado, reduzindo dores de cabeça e garantindo a efetividade do processo.  

Para tanto, estima-se que o investimento inicial seja de R$ 15 mil reais, porém algumas empresas dispõem de patrocinadores que custeiam todas as adaptações necessárias no condomínio. Parcerias, como a firmada entre SíndicoNet e Instituto Muda, também garantem condições especiais. 

Delegar a coleta seletiva em condomínios torna processo mais seguro para residenciais 

Adepto da coleta seletiva desde 2019, o síndico profissional Alexandre Bering já levou a medida para cinco condomínios da capital paulista com o apoio do Instituto. Recorrer à terceirização, no entanto, foi uma decisão tomada após riscos serem identificados no processo feito por conta própria. 

“A gente mantinha uma parceria com catadores que passavam com frequência no prédio, mas não tínhamos segurança sobre qual era a destinação desse lixo. Além disso, sempre vinham novos ajudantes, então não sabíamos quem estava entrando no residencial e vendo todo nosso sistema”, conta. 

Com a evidente necessidade de apoio profissional, Bering iniciou pela primeira vez o processo de implantação da coleta seletiva em um condomínio sob sua administração. De acordo com o gestor, a organização proporcionada pela empresa funcionou como uma 'virada de chave'.  

Adaptado às características do empreendimento, o projeto incluiu da conscientização de moradores, por meio de treinamentos e comunicados, à pintura dos ambientes que receberiam os contêineres

"No começo, é claro que há uma resistência e os moradores têm um pouco de dificuldade, mas a diferença é brutal. Hoje, as pessoas têm gosto de descer com seu lixo para fazer a entrega. Então, ver que há um cuidado com aquele espaço, realmente enche os olhos do condômino", ressalta o síndico. 

Em termos de economia, o corte de gastos com sacos de lixo foi o mais notável, por se tratar de um item que comprometia seu orçamento mensal. Num dos edifícios, a redução chegou a R$ 420, graças aos big bags reutilizáveis. 

"Outra motivação foi mapear quais cooperativas recebem os resíduos. Já até levei os membros do conselho para conhecerem uma delas, a fim de mostrar que isso tem fundamento. Afinal, as pessoas querem ajudar o próximo, mas, às vezes, não sabem como. A reciclagem também pode ser uma forma", conclui Alexandre. 

Principais desafios enfrentados pelos síndicos 

Para a síndica profissional Andréa Siggia, um dos maiores desafios enfrentados na implantação da coleta seletiva foi a adaptação dos condôminos, que estavam habituados à presença de lixeiras nos corredores, onde itens recicláveis se misturavam aos orgânicos. 

"Depois que a resistência à mudança foi vencida por meio dos comunicados e treinamentos, os processos fluíram com mais facilidade", complementa a gestora, que já levou o processo para quatro residenciais.  

No vídeo abaixo, você confere algumas dicas de Alexandre Furlan, do Instituto Muda, para lidar com essa questão:

Segundo ele, outro ponto crucial para o sucesso é manter uma relação de transparência, conscientizando moradores sobre os resultados da ação: 

"O importante é mostrar na prática como se faz a limpeza desses materiais, onde vão ficar os contêineres, e depois levantar os resultados efetivos da coleta seletiva. O morador já vai ter esse trabalho, mas qual será seu impacto socioambiental? É preciso que ele acompanhe tudo isso." 

Agora que você já sabe porque implantar a coleta seletiva em condomínios, os benefícios e os desafios, que tal aprofundar seu conhecimento no tema nas próximas páginas deste guia? Nelas você encontra dicas mais detalhadas para realizar esse processo, como: preparação de empreendimentos, conscientização de moradores e questões legais. Acesse!

Fontes consultadas: Instituto Muda, Instituto GEA, Cempre, CP Brasil, Reclicagem, Rede Cata Sampa, AFRAS, Limpurb São Paulo, Comlurb Rio de Janeiro, ANCAT, Abrelpe.

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