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Após 15h desaparecido, corpo de porteiro é encontrado

quinta-feira, 21 de julho de 2016
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Corpo de porteiro é encontrado após 15h sob escombros de condomínio

Dejair das Neves, de 47 anos, trabalhava no local na hora do acidente. Torres de condomínio de luxo foram esvaziadas após desabamento.

O corpo do porteiro Dejair das Neves, de 47 anos, que ficou desaparecido após o desabamento condomínio de luxo Grand Parc Residencial Resort, na Enseada do Suá, em Vitória, foi encontrado. A informação foi passada pelo major Ferrari, do Corpo de Bombeiros, por volta das 17h45 desta terça-feira (19).

As torres do condomínio de luxo Grand Parc Residencial Resort, na Enseada do Suá, em Vitória, foram esvaziadas após toda a área de lazer desabar, na manhã desta terça-feira (19). Quatro pessoas ficaram feridas e o porteiro ficou desaparecido por quase 15 horas. O desabamento aconteceu por volta de 3h.

De acordo com o major, o corpo de Dejair foi localizado pela equipe de bombeiros, já sem vida, por volta das 17h30. A notícia da morte foi dada para a família e, em seguida, para a imprensa.

Por volta das 21h40, os bombeiros ainda trabalhavam na remoção do corpo de Dejair. Segundo a equipe, o corpo está em um local de difícil acesso, embaixo de uma laje. Há uma camada grossa de concreto preenchida por uma malha de ferragens que dificulta o trabalho.

Os bombeiros usam  um equipamento chamado martelete para tentar chegar ao local. Não há previsão de que horas o corpo do porteiro será removido dos escombros.

Família tinha esperanças 

Durante o trabalho de resgate dos bombeiros, o irmão de Dejair, Jurandir das Neves, contou que o porteiro trabalhava no condomínio há três anos. Ele atuava no turno da noite, em dias alternados.

Pela manhã, ele disse que a família tinha esperanças de encontrá-lo vivo.

"Estamos com esperança. Se Deus quiser, vai ser encontrado com vida. Estamos vendo falar Dejair, mas não falaram sobrenome, aí não sabíamos quem era. O susto mesmo foi quando chegamos aqui e vimos tudo desabado, tudo destruído. Ainda não caiu a ficha", disse nesta manhã.

O porteiro morava no bairro São Pedro, em Vitória, com a mulher há seis meses e tem três filhos.

Condomínio

O condomínio tem três edifícios, cada um com 29 andares. Ao todo, são 166 apartamentos. A suspeita é de que tenha acontecido uma explosão de gás.

Imagens de drone mostram a destruição na área onde tinha piscinas, duas portarias, salões de festas e uma academia. O teto da garagem subterrânea cedeu e toda a estrutura caiu sobre os carros.

Vítimas

- Dejair das Neves, porteiro: foi encontrado morto

- Fernando Marques, síndico: quebrou o fêmur, uma costela e sofreu cortes no rosto. Está em um hospital particular de Vitória.

- Alan, funcionário do condomínio: teve ferimentos sem gravidade. Foi transferido do Hospital São Lucas para um hospital particular.

- Braz, funcionário do condomínio - teve ferimentos sem gravidade. Estava no Hospital São Lucas e teve alta nesta tarde.

- André, funcionário do condomínio: teve ferimentos leves e não quis ser atendido pelas equipes de socorro.

Linha do tempo do desabamento

- Por volta das 2h, funcionários escutaram estalos no prédio e chamaram o síndico, que desceu para ver o que acontecia no local.

- Em seguida, toda a estrutura da área de lazer desabou. O síndico e dois funcionários ficaram feridos, mas conseguiram sair da área sozinhos.

- Eles chamaram o Corpo de Bombeiros, porque outras duas pessoas continuavam nos escombros. Os bombeiros conseguiram socorrer o quarto ferido. A quinta vítima, identificada como sendo o porteiro Dejair, continua desaparecida.

- Cães farejadores começaram a ajudar nas buscas pelo porteiro. Eles buscaram em toda a área próxima à guarita onde a vítima ficava, mas não conseguiram encontrá-la.

- Uma outra equipe de bombeiros começou a retirar os moradores dos 166 apartamentos do Residencial Grand Parc. 

- A Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, onde fica o prédio, teve o trecho em frente à Praça do Papa interditado completamente, no sentido Praia do Canto - Centro. O sentido contrário foi interditado parcialmente.

- Horas depois, às 6h, a movimentação continuava intensa no local. Os moradores aguardavam informações para a retirada dos pertences que ficaram nos apartamentos.

- Por volta das 8h20, os últimos moradores deixaram o condomínio. Um casal de idosos estava dormindo e não havia percebido o desabamento.

- Às 9h30, a irmã do porteiro desaparecido chegou ao local. Ela estava dentro do carro do Corpo de Bombeiros, aguardando mais informações sobre a busca do irmão e não quis falar com a imprensa.

- Por volta das 9h40, a moradora Alzira Araújo, esposa do pastor Oliveira de Araújo, disse ao G1 que os moradores se reuniram em um hotel ao lado do condomínio para falar de segurança. Ela contou também que desceu 19 andares de escada, com o marido que fez um transplante de pulmão, em 2008.

Assista ao vídeo.

- Às 9h50, a Prefeitura de Vitória explicou que a Comissão Permanente de Vistoria da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade foi acionada para avaliar as causas do acidente.

- Às 9h54, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espirito Santo disse que os documentos da obra estão todos corretos.

- Às 10h05, o secretário de Segurança André Garcia falou que as primeiras intervenções foram feitas no local e que engenheiros da Defesa Civil, prefeitura, governo do estado e Crea estão avaliando as estruturas do condomínio.

- Às 10h40, a construtora Cyrella, responsável pelo Grand Parc, disse que a empresa Incortel Incorporações e Construções Ltda, que realizou a obra, está colaborando com as autoridades locais para apurar as causas do desabamento.

- Às 11h20, os bombeiros liberaram a entrada de dois moradores por vez para retirarem os pertences. A decisão veio após uma avaliação da estrutura das torres. Eles ainda não podem ficar no local.

- Às 13h15, o major Ferrari do Corpo de Bombeiros disse que o equipamento de videomonitoramento foi encontrado. As imagens vão identificar onde o porteiro estava no momento do desabamento.

- Por volta das 14h, a esposa do porteiro desaparecido no escombros chegou ao condomínio. Adeliane Araújo, de 51 anos, disse que, em casa, não se tocou que o desastre que passava na TV mostrava o prédio em que o marido trabalha. “Foi um vizinho que veio me falar. Ele (o porteiro) é uma pessoa alegre e temos o pensamento positivo para encontrá-lo. Ele amava o que fazia”, disse.

- Às 14h35, os familiares do porteiro se uniram na lateral do condomínio e tentaram entrar no prédio. Eles foram impedidos pelos bombeiros. A irmã do porteiro Luzineia das Neves passou mal e foi socorrida pelo Samu.

- Às 15h15, o Corpo de Bombeiros informou que as imagens mostram onde o porteiro estava na hora do desabamento. Dejair foi filmado na garagem que fica abaixo da área de lazer. A câmera parou de filmar quando houve o colapso.

- O Major Ferrari foi questionado sobre a expectativa de encontrar o porteiro vivo e ele disse que não sabe dizer. "Na guarita onde ele trabalha, nada aconteceu", disse. A vítima ainda não foi encontrada.

- O Major Ferrari disse que não há previsão para os moradores retornarem para casa.

- Por volta das 16h50, o superintendente de polícia especializada Josemar Sperandio disse que a perícia já foi iniciada e que foram recolhidos os croquis, plantas e históricos de construção da obra para então ouvir os envolvidos.

- Às 17h30, o porteiro foi encontrado morto.

- Às 21h37 os bombeiros ainda trabalhavam na tentativa de remoção do corpo, que está em um local de difícil acesso.

Órgãos

A Defesa Civil acredita que um colapso na estrutura da piscina tenha causado o desabamento da área de lazer.

A Secrertaria Estadual de Segurança (Sesp) disse que a perícia já começou e deve ficar pronta em 30 dias. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil.

A Prefeitura de Vitória informou que o condomínio foi aprovado em 2007 e que a responsabilidade pelas condições de segurança é do profissional técnico que assina o projeto.

A construtora Cyrela não disse se presta assistência às vítimas. Parte dos moradores vai passar a noite na casa de parentes e outra, em um hotél da região.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-ES) disse que o condomínio estava com a documentação correta.

Fonte: http://g1.globo.com/

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