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Manutenção

Homícidio culposo

Síndica será indiciada por morte de menino que foi sugado pela piscina

quarta-feira, 10 de setembro de 2014
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Polícia indicia síndica por morte de garoto que foi sugado em piscina

Delegada concluiu inquérito e pede que ela responda por homicídio culposo. Kauã, de 7 anos, morreu três dias após ter o braço sugado por ralo, em GO.
 
Após nove meses de investigação, a Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (8) o inquérito que investigava a morte do garoto Kauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, que se afogou após ter o braço sugado pelo ralo da piscina do condomínio Residencial Privé das Thermas I, em Caldas Novas, região sul de Goiás. A síndica do imóvel na época do crime foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
 
O G1 entrou em contato com o advogado da síndica na época do afogamento, mas ele informou que não representa mais a mulher. O novo defensor dela não foi encontrado até a publicação desta reportagem.
 
Já a gerência do condomínio explicou que ela pediu renúncia do cargo no dia 4 de fevereiro deste ano. Desde então, a mulher, que possuí um apartamento no local, nunca mais apareceu por lá, segundo a administração.
 
De acordo com a delegada Sabrina Leles, responsável pelo caso, foram ouvidas mais de 20 testemunhas, entre funcionários e frequentadores do condomínio, além de parentes da vítima. Porém, a principal evidência para fazer a denúncia, segundo ela, foi termo de convenção do residencial.
 
"Nele diz que, dentre as funções da síndica, está coordenar, fiscalizar os problemas do condomínio. Ver se havia ou não a necessidade de manutenção ou não no local era função dela. Nesse caso, houve negligência por omissão", pontua Sabrina.
 
Em depoimento dias após a morte de Kauã, a síndica afirmou que fazia a manutenção contínua das piscinas. Entretanto, a delegada apurou que o último trabalho de conservação havia sido feito em junho de 2013, seis meses antes do afogamento. Depois disso, apenas pequenos reparos foram realizados. A perícia também confirmou que não só o ralo que sugou o braço do menino tinha problema, mas outros da mesma piscina também estavam quebrados.
 
Além disso, a responsável pelo inquérito afirma que uma das testemunhas procurou espontaneamente a polícia e disse que um dia antes do incidente com Kauã também teve um problema na mesma piscina. "Ele ficou com o pé preso um outro ralo, mas conseguiu tirar. Ele disse que repassou o caso para a síndica, mas que nada foi feito", destaca.
 
O inquérito será entregue ao Poder Judiciário nesta tarde e depois será analisado pelo Ministério Público, que vai decidir se faz a denúncia ou não.
 
Caso seja considerada culpada, a síndica pode pegar entre 1 e 3 anos de prisão.
 

Afogamento

 
O primeiro acidente no local foi com o menino Kauã Davi de Jesus Santos, 7 anos, que se afogou no dia 1º de janeiro deste ano, após ter o braço sugado por um ralo sem grade de proteção. Após ficar três dias hospitalizado, o garoto não resistiu e morreu.
 
Ele morava com a família em Brasília e estava em Caldas Novas para passar as festas de fim de ano. Kauã nadava na piscina, quando o braço ficou preso em um ralo, que faz parte de um sistema que suga a água e a devolve através de uma cascata. Os socorristas acreditam que o garoto ficou mais de dez minutos embaixo da água.
 

Perna fraturada

 
O administrador de empresas Josias Andrade Saraiva, de 43 anos, também ficou ferido ao ter a perna presa em um ralo da piscina aquecida no mesmo condomínio no dia 9 de janeiro. Ele, que mora em Brasília, passava férias com a família no condomínio, quando decidiu nadar e ficou preso.
 
“Já era 19h50 quando fomos nadar. Logo depois que entrei pisei no fundo e meu pé dobrou. Quando percebi, minha perna já estava presa no ralo, que estava sem grades de proteção”, afirmou ao G1.
 
Saraiva ficou cerca de 45 minutos esperando socorro e teve a tíbia direita fraturada e três dedos luxados. O homem acusa o condomínio de negligência, pois os funcionários chamados para o socorro teriam duvidado da veracidade do acidente e demoraram para acionar o Corpo de Bombeiros. "Minha sorte era que a bomba de sucção não estava ligada, caso contrário os prejuízos poderiam ser maiores", relatou.
 
O empresário denunciou o caso à Polícia Civil e foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal. Ele entrou com um processo contra o condomínio.

Fonte: http://g1.globo.com/

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