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Mercado

Mercado imobiliário

2013 foi um ano difícil para a economia brasileira, mas a previsão melhora para 2014

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
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O ano termina com o mercado imobiliário empenado

O ano termina como aquele carro que está com a suspensão empenada. Os mecânicos do governo federal optaram por trocar parafusos, martelar aqui e ali, no lugar de consertar a suspensão. Temem que o carro possa diminuir e muito a velocidade e irritar os passageiros. Esses, endividados, mantêm o consumo em alta, graças aos produtos importados, beneficiados por um dólar barato, uma anamolia.
 
De acordo com o Banco Central, somente as despesas dos brasileiros no exterior, nos dez primeiros meses do ano, somaram a bagatela de US$ 21,25 bilhões. Adicione a isso a compra do carrão, do televisor, do Iphone e demais quinquilharias eletrônicas e teremos um bolso entupido acima da capacidade de pagamento, porém feliz.
 
 O mercado imobiliário, como de resto outros mercados, como o da indústria, do etanol e dos combustíveis (vide a  Petrobras, que chegou a apelar para um gatilho, como forma de realinhar os preços da gasolina e do Diesel) sentiu o peso provocado pelo carro torto da economia.
Os preços administrados sob a batuta do governo estão represados e como vamos entrar em período eleitoral dificilmente eles serão reajustados. Enquanto a inflação acumulada em 2013, até fim de novembro, cravou 4,95%, os preços administrados foram corrigidos em apenas 0,9%. Essa distorção mascara os custos e ajuda a empenar o carro da economia.
 
Estamos terminando o ano com venda de 7 mil unidades imobiliárias no mercado imobiliário baiano. Não dá para soltar foguete, nem tão pouco ficar macambuzio, em razão de 2013 ter sido um ano de muitos desarranjos e incertezas, pilotados principalmente pela área econômica do governo federal. Só para refrescar a memória, a política de desonerações provocou um rombo, até novembro, de R$ 50 bilhões, nas contas governamentais.
 
Os principais atores econômicos continuam com os mesmo problemas e as mesmas reclamações. A indústria praticamente não saiu do lugar e perdeu mercado para os importados. O setor imobiliário desacelerou as vendas em todo o país e aqui as empresas mais fortemente impactadas pela situação viu o estoque crescer bem acima do que o mercado suportava.
 
Por essas bandas, as dificuldades do plano nacional se somaram às nossas, principalmente a insegurança jurídica que afastou investidores e travou construtoras e incorporadoras. Com estoque em alta e com o consumidor arredio e grandemente endividado, mas gastando no exterior bilhões de dólares, face a desvalorização da moeda norte americano frente ao real, as empresas colocaram em prática estratégias para adequar preço e condições de comercialização dos imóveis ao bolso do cidadão. Uma saída que vem se mostrando consistente e exitosa, mas sem a velocidade esperada pelos atores econômicos.
 
Não foi um ano perdido, porém difícil, para quem vinha de bons desempenhos e com o consumidor fortemente motivado. O que segurou o mercado foi a disponibilidade de crédito, bastante acentuada, com o Banco do Brasil e Caixa travando uma disputa acirrada com as instituições financeiras privadas para ver quem melhor se posicionava perante o cliente.
 
Outro fator que ajudou o carro imobiliário, mesmo sofrendo com a suspensão empenada da economia brasileira, foi a posição dos juros, que se manteve em baixa, na casa dos 8%, mais TR, e conjugados com a elasticidade dos prazos para pagamentos das prestações da casa própria.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/

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