Condomínios em Cuiabá preferem 'abafar' assaltos, e não investigá-los
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
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Condomínio no bairro Despraiado já teve 10 casas furtadas
A violência chega aos residenciais considerados exclusivos, em Cuiabá
A violência chega também aos condomínios fechados na Capital. Em Cuiabá, quatro condomínios já apresentaram problemas, muitas vezes, solucionados internamente para que a fama de falta de segurança não ultrapasse os muros.
Num deles, um coronel da PM teve a casa arrombada dela e, além de levar vários pertences, os bandidos ainda tomaram uma pistola e um revólver.
Para a Polícia, a falha está justamente no setor de segurança. Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos da Capital detectaram que houve conivência para a entrada dos ladrões nos condomínios, pois não tinha indícios de arrombamento de muros e tampouco das fechaduras das casas.
Segundo o delegado Roberto Amorim, titular da Derf, um morador num condomínio no bairro Despraiado encontrou o limpador de piscina dentro da casa dele, já separando alguns produtos para furtá-los.
O síndico foi informado do furto e pediu para que a vítima não registrasse queixa. O "piscineiro" foi demitido e o caso foi abafado.
Os policiais descobriram que, no mesmo local, ao menos, 10 casas foram furtadas. Como o condomínio ressarciu os prejuízos, a Polícia deixou de investigar.
”Esses furtos ocorreram por conivência de alguns, uma vez que as casas não foram arrombadas”, disse o delegado.
Uma equipe da Derf esteve no condomínio e constatou que alguns detalhes fazem a diferença, como a colocação de algumas câmeras em determinados locais e, principalmente, uma checagem mais rigorosa na entrada de veículos.
As armas furtadas do secretário-adjunto da Casa Militar coronel PM Antônio Ibanez, no início deste mês, no entanto, não foram ressarcidas.
Ele teve roubados um revólver calibre 38, a pistola 380mm, uma caixa com munição ponto 40, como também um notebook e um aparelho de TV de tela grande.
O bandido agiu com um cúmplice, após arrombarem o muro e fugirem de carro.
“Ali tem cerca elétrica, que foi cortada. Há, também, sinais de pés no muro. Tudo indica que os ladrões entraram por ali”, observou o coronel.
Para policiais da Derf, no entanto, pode ser apenas uma simulação feita pelos ladrões, que poderiam ter entrado pela frente mesmo.
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