Um novo jeito de fazer Manutenção Preventiva no condomínio

Uma das principais dores do síndico é a manutenção preventiva no condomínio. Ou melhor, a forma como é conduzida atualmente. Ele passa uma parte do tempo fazendo trabalhos mecânicos que envolvem o fluxo de informação, quando deveria atuar como um gestor. 

Na maioria dos casos, o síndico pega informação com o zelador, o morador ou um aplicativo, que vai informar sobre algum chamado.  Aí precisa conduzir essa informação a um fornecedor, ao seu escritório, verificar se é necessário fazer uma ação corretiva ou não. 

Esse emaranhado de informações e mensagens via WhatsApp é o que mais consome o tempo do síndico, acumula trabalho, não permite que tenha o olhar abrangente do gestor. E, sendo síndico profissional, não ele não consegue expandir a carteira de clientes.

A depender do tamanho do condomínio, dá para supor a quantidade de fornecedores envolvidos. Mas será que precisa de tanta gente e todo esse esforço?

“Aplicar a prevenção acaba sendo utópico. As normas, os manuais de uso nos condomínios são estáticos. São planos que envolvem entre 56 e 80 itens que demandam uma atividade de prevenção permanente, mas o caixa e a rotina do condomínio não conseguem englobar essa necessidade. Só um software não resolve. É preciso uma metodologia para isso”, afirma Luiz Augusto Maciel Mendes, CMO da startup de engenharia Éleme.

 

Personalização é palavra-chave

Para Laura Mitterer, cofundadora Líder de Engenharia e Produto da Éleme, as pessoas não têm noção do quanto é complicado operar um condomínio.

“Quando olhamos para um prédio, enxergamos a parte estética, um jardim bem cuidado, o tamanho das sacadas e a beleza da fachada. Mas quando adentramos na edificação e observamos os sistemas de maneira técnica, entendemos como as áreas técnicas são compostas e como os sistemas funcionam, aí a percepção dos cuidados com a edificação muda”, diz. 

O problema principal da não aplicação da manutenção preventiva é entrar em um prédio com idade superior a cinco anos e verificar a necessidade de refazer vários sistemas, gerando um custo muito alto para o condomínio.

É uma equação complexa e, para resolvê-la, a Éleme faz uma espécie de radiografia do condomínio. Vai entender, por exemplo:

• quais elementos e quais equipamentos existem naquele condomínio e onde estão localizados; 
• quais os contratos de recorrência já existem e quais elementos e equipamentos estão incluídos nesses contratos;
• a perspectiva do síndico;
• qual é o perfil e a composição da equipe local;
• se é a administradora ou o síndico quem controla os fornecedores etc.

E isso, conforme o CMO, varia de acordo com cada região do país. Muitas vezes, nem existem contratos recorrentes com fornecedores. São todas particularidades que exigem diferentes procedimentos.

“Para analisar e cuidar da estrutura física que existe na edificação, você precisa entender qual é a realidade das pessoas que estão envolvidas naquela gestão, e também a realidade de caixa e a programação; quais são as dores que existem naquele momento em termos de gestão e que, por pressão ou força da situação, podem deixar a prevenção de lado”, resume Mendes.

Conheça a metodologia

A metodologia Éleme se baseia em três pontos:

1. as pessoas envolvidas;
2. a engenharia, com central de monitoramento constante;
3. a tecnologia, que deve se adaptar aos outros dois pontos.

“Temos um passo a passo de implantação que faz toda diferença. Verificamos todo o inventário do condomínio e as situações e níveis de criticidade de cada sistema. Nos adaptamos aos contratos recorrentes do condomínio e às atividades preventivas incluídas no dia a dia do síndico, e capacitamos os profissionais envolvidos”, descreve Mendes.

Plataforma de manutenção preventiva no condomínio

A plataforma Éleme é a primeira que oferece um painel de controle para operação predial, aliada a central de engenharia que monitora e analisa tecnicamente as manutenções preventivas e corretivas.

Todos os sistemas construtivos são plugados a esse painel, que é monitorado pela Éleme e pelo síndico. Com isso, é possível acompanhar a evolução de cada sistema construtivo — desde fachadas, bombas, quadros elétricos, portões, câmeras, iluminação de emergência até elevadores e bombas de recalque.

“Nós digitalizamos a operação de campo para o síndico, ou seja, o que acontece em cada condomínio que ele gerencia, em cada elemento e equipamento, está na palma da mão dele, e isso é bastante importante. O zelador, o síndico e os conselheiros não estão mais sozinhos no dia a dia da operação", diz Cleiton Sander, CEO da Éleme.

Por vezes, o síndico é demandado por conselho ou morador, e precisa dessa informação rápida, antes que "corram" de forma distorcida em grupo de Whatsapp. "Percebemos que essa comunicação rápida e precisa, mostrando que o síndico está com o controle da operação, é muito importante”, avalia Sander. 

Comunicação completa

A Éleme tem central de atendimento direto para o zelador, para o síndico e para o sub-zelador. Dispõe de atendimento técnico ágil e que entende os sistemas da edificação, dando suporte a dúvidas sobre execução de manutenções ou quando possuem dúvidas para realizar um registro na aplicação.

“Isso também alivia bastante as demandas dos zeladores, pois quando não têm a Éleme, essas dúvidas e demandas vão para o próprio síndico, com situações que não necessariamente o síndico sabe responder”, acrescenta o CEO. 

Com tudo isso, o síndico consegue mudar a cultura do condomínio. Sua gestão com tudo o que já foi feito — melhorias na gestão, de corretiva para preventiva — ou tudo o que está pendente fica à vista de todos, especialmente dos condôminos, por meio de relatórios, incluindo os específicos para apresentar em assembleia. Isso é transparência. 

Quanto custa?

Cada condomínio é analisado e, dependendo do grau de complexidade, tem o valor mensal de acompanhamento entre R$ 499 e R$ 2.000, em condomínios com mais de 1000 unidades; além de um valor de implantação.

“No mercado, o custo seria de um salário piso de um engenheiro recém-formado, na faixa de R$ 3.500 e R$ 4.000, só para ter o profissional à sua disposição. Sem tecnologia, sem mais nada”, compara Mendes. 

A Éleme vive seu processo de nacionalização. Atualmente, está presente em quatro estados — Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo — e está agora chegando no Ceará e no Espírito Santo. Até o final do ano, a startup pretende se consolidar no mercado das Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, e em 2022 chegar às capitais das demais regiões do Brasil.

• Conheça mais sobre a plataforma de manutenção preventiva Éleme.

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