Donos de prédio interditado em Salvador decidem recuperar patrimônio
terça-feira, 9 de junho de 2015
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Moradores de edifício interditado em Pernambués decidem recuperar imóvel
Os 32 apartamentos do Jardim Brasília estão desocupados e os moradores desalojados desde o dia 23 do mês passado
Os moradores do edifício Jardim Brasília, em Pernambués, preferiram apostar na recuperação do prédio, que está interditado e corre risco de desabar. Em reunião realizada no domingo (7), os condôminos decidiram contratar uma empresa para a reforma e, assim, recuperar o imóvel.
Os 32 apartamentos do Jardim Brasília estão desocupados e os moradores desalojados desde o dia 23 do mês passado, quando a Defesa Civil (Codesal) identificou o risco de desabamento. Apesar das rachaduras que surgiram com as chuvas que atingiram Salvador, tendo como base laudos da própria Codesal, os moradores estão certos de que o prédio é recuperável.
"A notificação da Codesal diz que o prédio deve ser demolido ou recuperado. Os moradores decidiram pela segunda opção”, afirmou o advogado dos condôminos, José Alexandrino Costa Filho. Mas o caminho é longo. A empresa a ser contratada ainda vai avaliar a extensão dos estragos, calcular os custos da reforma e apontar os prazos para entrega.
“Achamos melhor recuperar o prédio porque assim teremos algo. Se demolisse seriam dois gastos, um para demolir e outro para construir”, justificou o analista de sistema Fábio Gomes, 31 anos, um dos que adquiriram apartamento no Jardim Brasília.
Segundo o advogado, os moradores se reúnem hoje com a Defesa Civil para, amanhã, receberem do órgão uma certidão com a avaliação completa dos problemas do edifício. Construído em 2009, o Jardim Brasília tem nove pavimentos — cinco a mais do que estava previsto no projeto inicial. Moradores contaram que pagaram R$ 150 mil em unidades de 90 m², com dois quartos, suíte, cozinha, sala e varanda.
A construção, concluída há quatro anos, chegou a ser embargada pela Sucom em 2010, já que deveria ter quatro andares e seria concluído com nove. Apesar do embargo, as obras continuaram. Depois, descobriu-se que o edifício tinha o Habite-se (documento de autorização de moradia) falsificado.
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