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Manutenção

Prédio que explodiu

Edificação deve ser desenterdidata para moradores na semana que vem

quinta-feira, 21 de maio de 2015
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Prefeitura do Rio deve desinterditar prédio em São Conrado na quarta

Previsão inicial era que Edifício Canoas fosse liberado na quinta.Prefeitura assumiu custos de trabalhos para liberar prédio. 
 
O prédio abalado por uma explosão em São Conrado, na Zona Sul, na segunda-feira (18) deverá ser liberado pela prefeitura até a quarta (20), conforme explicou nesta terça-feira (19) o secretário de Governo, Pedro Paulo (PMDB). O prazo foi antecipado em 24 horas em relação à previsão inicial. Uma reunião na quarta às 9h entre moradores e prefeitura vai decidir o fim da interdição.
 
Desde o início dos trabalhos da Defesa Civil, foram retirados 15 caminhões com 60 toneladas de entulho. Após a liberação por parte da prefeitura, o condomínio ficará responsável por contratar uma empresa para vistoriar as condições das tubulações de gás.
 
"Os trabalhos avançaram bem, esperávamos uma dificuldade maior para retirar entulhos hoje. Quarta é a previsão de liberarmos para o condomínio", disse Pedro Paulo.
 
A prefeitura também assumiu os custos dos trabalhos para liberação do prédio. Segundo o secretário, o condomínio não será onerado nenhum gasto. 
 
"A gente entende que é uma situação de emergência. Não importa se é em São Conrado ou Santa Cruz. A gente entende que isso é um custo da cidade", explicou.
 

Estragos

 
Um dia depois do acidente, o G1 subiu ao apartamento 1001, onde houve a explosão – possivelmente causada por vazamento de gás . O imóvel já tinha um pouco menos escombros na tarde desta terça, após o trabalho de equipes da Defesa Civil iniciados na segunda, após a explosão. Mas continuava lembrando um cenário de guerra.
 
As paredes externas foram completamente destruídas, deixando à vista todo o bairro de São Conrado. O chão e o teto, que separavam o apartamento do 901 e do 1101, respectivamente abaixo e acima, também foram extintos em grande parte, tornado o ambiente um amplo salão aberto, cheio de entulhos e móveis e eletrodomésticos quebrados.
 
Nos lances de escadas que levam até o décimo andar – os elevadores seguem parados – ainda havia marcas de sangue.
 

Moradores emocionados

No fim da manhã desta terça, a Defesa Civil voltou a autorizar moradores a retornarem aos seus apartamentos para retirar pertences pessoais. O corretor de seguros Mario Feliciano, que não vivia no prédio, foi ao local buscar objetos da mãe que morava no apartamento 904, no andar inferior onde houve a explosão. Ele afirmou que não quer que a mãe volte a viver no apartamento, porque acha que o local está inseguro.
 
"O cenário é impressionante, é complicado. Não fico tranquilo, para ela voltar aqui o prédio tem que estar em plenas condições. Ela tem casa na Região dos Lagos, está lá e vai continuar lá. Ela mora aqui há 27 anos, mas o mais importante é a vida dela", afirmou.
 
Lurdes Cristali é moradora do prédio e, depois de passar mal na segunda-feira, ainda não conseguiu ir até o apartamento para pegar os seus pertences. Na manhã desta terça, emocionada, ela foi tranquilizada por vizinhos que diziam que os bens do local foram preservados apesar da explosão.
 
A cuidadora Angela de Oliveira, mora no 14º andar, na companhia de uma idosa de 88 anos. Ela se emocionou ao deixar o local  e contou que estava dormindo quando a explosão aconteceu. Segundo ela, um pedaço do teto atingiu a testa dela na hora em que deixava o edifício.
 
"Eu ainda estou um pouco nervosa, tremi muito e ainda estou nervosa. Não sei como machuquei, sei que só senti minha cabeça ardendo. Acho que não foi o vidro, mas um pedaço do teto. Só estava eu e ela na hora, tive que chamar bombeiros e ir descendo". 
 
Como o prédio está mais limpo, os moradores foram autorizados a ficar mais tempo, entre 15 e 20 minutos, no interior de suas casas. Eles estão subindo em grupo de até oito pessoas por vez.
 

Retorno em 15 dias

Alguns moradores do prédio que explodiu em São Conrado, na Zona Sul do Rio, poderão voltar definitivamente para suas casas em 15 dias, de acordo com o síndico do edifício Jorge de Oliveira. De acordo com ele, a previsão é uma possibilidade para aqueles que não tiveram danos nos apartamentos. A Defesa Civil Municipal vai liberar o local para obras em até 48 horas.
 
"A partir de quinta-feira existe a possibilidade de as pessoas adentrarem com mais facilidade nos apartamentos. É uma situação de passo a passo, vamos avançando na medida em que as coisas forem realizadas, reestabelecimento de energia elétrica, gás, água. Aí podemos, quem sabe, em 15 dias nos apartamentos não avariados já habitar novamente", disse.

Fonte: http://g1.globo.com/

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