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Administração

Síndico profissional

Londrina começa a ver demanda aumentar por serviço especializado

terça-feira, 9 de julho de 2013
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 Síndicos profissionais ganham espaço em condomínios de Londrina

A demanda pelo serviço e a falta de candidatos dispostos a assumir a função têm aberto espaço para a atuação do profissional especializado na administração de condomínios na cidade
 
O crescimento expressivo do número de condomínios verticais e horizontais em Londrina, aliado à falta de condôminos interessados em assumir a, muitas vezes, ingrata função de síndico, tem contribuído para o estabelecimento de uma nova profissão. A figura do síndico profissional, que não mora no prédio e é especializado, ganha espaço na cidade.
 
Luiz Antônio Zanelatto, da empresa de consultoria e contabilidade Planase, é gerente de negócios e síndico profissional certificado pela empresa paulistana Gábor RH. Entre os temas abordados no curso on-line para síndicos estão todas as questões referentes à gestão do condomínio, o funcionamento de assembleias ordinárias e extraordinárias, os limites mínimos de participação para aprovação de determinados assuntos, elaboração de regimento interno, prestação de contas e os cuidados na elaboração dos horários dos funcionários, para que não haja dupla função que implique em problemas trabalhistas ao condomínio.
 
O diretor de condomínio do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), Arthur Harbs, atua como síndico profissional autônomo há oito anos. Ele conta que começou na administração do próprio prédio. Atualmente, ele gerencia mais três condomínios na cidade.
 
“As responsabilidades do síndico despendem tempo e disposição. Como se trata da minha atuação profissional, não tenho problema com isso”, ressalta.
 
 
Mas como ficam as rusgas entre moradores, as reclamações com o vizinho que estacionou na vaga alheia, que escuta som alto demais ou que deixou lixo no corredor? O síndico profissional Luiz Antônio Zanelatto disse que mantém uma agenda de visitas ao condomínio de pelo menos duas vezes por semana e garante: estará sempre disponível para resolver qualquer problema.
 
Há ainda a figura do vice-síndico, que continua sendo um morador e fica responsável por intermediar a relação entre os membros do condomínio e o síndico.
 
“Além do vice-síndico, existe o conselho consultivo e fiscal, composto por moradores, para quem são apresentados todos os relatórios de prestação de contas”, lembra Zanelatto. Na avaliação de Arthur Harbs, que já frequentou cursos específicos sobre como evitar conflitos, o fato de não viver no condomínio que administra o isenta de pessoalidades e o torna uma pessoa neutra. “Facilita muito”, garante.
 

Certificação não está prevista em lei

 
Entre as razões que levam os moradores a optar por uma administração externa, está a insatisfação com uma administração anterior, o fato de nenhum condômino aceitar a função, a dificuldade em lidar com moradores e funcionários, a desorganização ou a falta de tempo.
 
Desde 2002, com a publicação do Novo Código Civil, qualquer pessoa pode se candidatar ao cargo de síndico, mesmo que não seja morador ou proprietário de imóvel no condomínio. Basta que seja eleita em assembleia pelos moradores. A certificação do síndico profissional ainda não é exigida pela legislação, mas garante credibilidade ao trabalho realizado. “É importante na hora de apresentar as contas aos moradores”, afirma Luiz Antônio Zanelatto.
 

Em fase de experiência

 
No condomínio Eugênio Monteiro, na zona norte de Londrina, várias tentativas já haviam sido frustradas quando surgiu a ideia de contratar uma pessoa de fora para a administração. “Chegou numa situação em que precisávamos de uma pessoa mais atuante e especializada. Pensamos em alguém de fora, para evitar as inimizades que sempre brotam dos conflitos internos. Além disso, como a maioria trabalha, havia a questão da falta de tempo”, conta Lucimeire Aparecida T. Silva, moradora e vice-síndica do prédio.Há um mês, a administração do condomínio está a cargo do síndico profissional Luiz Antônio Zanelatto.
 
“Estamos em fase de experiência. Concordamos em oferecer um prazo de seis meses a um ano e, se não der certo, voltamos ao sistema antigo”, explica Lucimeire. Segundo ela, a princípio, nem todos os condôminos apoiaram a iniciativa.
 
“Aumenta um pouco o valor, mas você tem que pagar um pouco mais por algo melhor”, justifica.Para Lucimeire, o fato de atribuir a uma pessoa de fora as funções de síndico não significa que os moradores estejam isentos da responsabilidade. “O síndico profissional tem uma ‘autonomia sem autonomia’, pois tudo que é decidido e feito passa pelo conselho fiscal”, pontua.

Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/

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