Previsão é a de que imóves pequenos estejam em alta este ano
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
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Imóveis compactos devem ser os mais procurados em 2014
A onda de imóveis pequenos está longe de acabar no mercado residencial de São Paulo. Em 2014, mais uma vez, eles podem roubar a cena, mesmo depois de um expressivo crescimento no ano passado, na opinião de representantes do setor. A tendência de continuidade de trajetória também valeria para os projetos comerciais, que, em 2013, tiveram a oferta reduzida na Grande São Paulo, mas ainda com alguns casos de sucesso.
Para o fundador da Huma Desenvolvimento Imobiliário, Rafael Rossi, a compactação das moradias nas metrópoles – categoria de cidades que une São Paulo a outras gigantes do mundo como Paris, Londres, Tóquio e Nova York – é um movimento natural e deve continuar a ser verificado em áreas nobres, onde o preço do metro quadrado é mais elevado.
“No passado, os lançamentos studio e de um dormitório eram pífios. Agora iniciamos um ciclo que deve durar por anos, da mesma forma que ocorreu com os comerciais antes”, diz.
Os apartamentos com metragens mais moderadas, incluindo aí imóveis de dois e de três dormitórios, são bons produtos para compradores de primeira viagem, com poder aquisitivo mais restrito. “Quem não tem filhos, é jovem e quer morar num lugar de fácil acesso busca um apartamento pequeno, um studio”, diz o diretor executivo da You, Inc, Eduardo Muzkat. “Depois, com o passar do tempo, essa pessoa precisa de mais espaço e acaba mudando para outro imóvel maior, mas também compacto, por causa dos preços altos.”
As unidades de dois dormitórios – líderes de lançamentos e de vendas no passado recente – permanecerão com o maior destaque no mercado, de acordo com Bruno Vivanco, da Abyara Brasil Brokers. “E os microapartamentos vão continuar a crescer graças à boa condição de emprego no País e à atuação forte do pequeno investidor, que compra esses produtos.”
Por outro lado, Vivanco vê um cenário de desaceleração para o segmento comercial. Além da grande oferta de imóveis em finalização, esses são, segundo ele, produtos muito dependentes do crescimento econômico. “Os lançamentos serão restritos e regiões focadas para eles.”
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